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Bem Viver na TV: Quilombo Ilha de Mercês expande agroecologia no Complexo de Suape (PE)

Iniciativa faz parte do Projeto Mulheres e Frutos da Terra, que tenta amenizar impactos do polo industrial

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Bem Viver na TV mostra as mulheres quilombolas que constroem a agroecologia na Ilha de Mercês, no Sul de Pernambuco - Pedro Stropassolas

Nesta edição do Bem Viver, produzido pelo Brasil de Fato, o Momento Agroecológico mostra a horta comunitária e os quintais produtivos que estão a todo vapor no Quilombo Ilha de Mercês.

Localizado na região do Complexo de Suape, polo industrial no Sul de Pernambuco, a iniciativa faz parte do Projeto Mulheres e Frutos da Terra, que tenta amenizar impactos ambientais de grandes obras na região por meio da produção de alimentos saudáveis e sem veneno. 

O Rio Tatuoca, que margeia a comunidade, titulada em 2017 pelo Incra, historicamente gera renda às famílias por meio da pesca artesanal. Mas um barramento construído por Suape cortou a ligação entre o rio e o mar, ocasionando a morte de árvores e de inúmeras espécies de peixes, moluscos e crustáceos. A água passou a ter fundo escuro, com óleo na superfície. 

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A obstrução, que era para ser provisória, dura até hoje. Mais de 14 anos depois da obra, ela continua a ameaçar o modo de vida tradicional. Por conta disso, as famílias reclamam que têm dificuldades para vender o pescado e lutam para manter o manguezal vivo. Durante a pandemia, a situação só piorou.

A transformação veio por meio da horta comunitária, fruto de um projeto desenvolvido pelo Fórum Suape Espaço Socioambiental e pelo Centro Sabiá de Agroecologia.

"Depois do projeto não tem mais agrotóxico nas verduras, nos alimentos. Traz saúde para nossas vidas e para nossas crianças", relata uma das agricultoras e quilombolas Maria Auxiliadora da Silva.

Confira: Bem Viver na TV debate situação de combate ao trabalho infantil no governo Bolsonaro

Você confere tudo no Bem Viver na TV, uma produção do Brasil de Fato exibida na Rede TVT, que abrange a Grande São Paulo e vai ao ar sábado às 13h30, com reprise no domingo às 6h30 e na terça-feira às 20h. Além disso, tem exibição na TVCom Maceió, na TV Floripa, na TVU Recife, na TVE Bahia e nas plataformas online da TV RSul. Confira a programação!

A história das hortas comunitárias e os quintais produtivos na Ilha das Mercês, Sul de Pernambuco, continua semana que vem, com a segunda parte dessa reportagem especial. No próximo programa, vamos conhecer a iniciativa na Comunidade do Engenho Ilha, também comtemplada pelo Projeto Mulheres e Frutos da Terra.

E tem mais!   

No quadro de Entrevista, a advogada e ambientalista Fábia Carvalho fala sobre o racismo ambiental, que atinge estas e outras comunidades pelo país.

Também tem Dica de Saúde sobre a varíola do macaco, doença que tem crescido no mundo.

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Sabor do sertão! O Alimento é Saúde mostra o valor cultural e nutricional da carne de bode no Nordeste a partir do bodódromo, polo de restaurantes dedicados à iguaria em Petrolina (PE).

Lá da Paraíba, o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) dá um alô sobre agroecologia e feminismo.

Comida de Verdade

No Comida de Verdade, a chef Letícia Massula, do Blog Cozinha da Matilde, tem receita pra quem ainda não parou de comemorar São João. É o vinho quente com especiarias.

Rendimento – cerca de 700ml de vinho quente
Tempo de preparo – cerca 20 minutos

Ingredientes
1 garrafa de vinho tinto
¾ de xicara de açúcar
6 cravos
1 pedaço de canela em pau
1 cardamomo
Casca de uma laranja
1 ou duas maças em cubinhos

Modo de preparo:
Derreta o açúcar em uma panela grossa com as especiarias pra soltar gosto. Quando virar um caramelo, junte o vinho, deixe ferver, derreter o açúcar caramelizado e evaporar o álcool.

Junte a casca de laranja e os cubinhos de maçã, deixe levantar fervura novamente e apague. Tá pronto. Sirva quente.

Dicas

1) A história do vinho quente remete a vinhos não muito bons, já que a gente vai juntar açúcar e especiarias e cozinhar. Mas também não precisa exagerar e usar um vinho horrível. Pra ficar mais gostoso, use um vinho razoável, de bom preço mas que você tomaria puro. Essa dica de ouro evita dores de cabeça, literalmente!

2) Casca da laranja é um item que muita gente joga fora, mas que rende varias receitas – especialmente se forem laranjas do tipo caipira, com a casca mais grossa – você pode usar as raspinhas no açúcar ou sal ou azeite para aromatizar, secar e usar pra chás, ou retirar a parte branca e laminar fininha pra cozinhar em calda de açúcar.

3) Mix de especiarias – você pode fazer o seu próprio mix de especiarias, com as que acha mais gostosas. O mais tradicional é cravo e canela. Eu gosto de acrescentar cardamomo, e, as vezes, zimbro, anis.

Onde assistir 

Nas redes sociais do Brasil de Fato (Facebook e YouTube); na TVT, no canal 44.1 – sinal digital HD aberto na Grande São Paulo e canal 512 NET HD-ABC; na TVCom Maceió, no canal 12 da NET; na TV Floripa, também no canal 12 da NET; na TVU (Universitária) Recife no canal 40 UHF digital e na TVE Bahia, no canal 30 (7.1 no aparelho) do sinal digital. 

Quando

Na TVT: sábado às 13h30; com reprise domingo às 6h30 e terça-feira às 20h. 

Na TVCom: sábados às 10h30, com reprise domingo às 10h. 

Na TVU Recife: sábados às 12h30, com reprise terça-feira às 21h. 

Na TVE Bahia: sábado às 12h30, com reprise quinta-feira às 7h30. 

Sintonize 

No rádio, o programa Bem Viver vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h às 12h, com reprise aos domingos, às 10h, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo e 93,3 FM na Baixada Santista. 

O programa também é transmitido pela Rádio Brasil de Fato, das 11h às 12h, de segunda a sexta-feira. O programa Bem Viver também está nas plataformas Spotify, Google Podcasts, Itunes, Pocket Casts e Deezer. 

Assim como os demais conteúdos, o Brasil de Fato disponibiliza o programa Bem Viver de forma gratuita para rádios comunitárias, rádios-poste e outras emissoras que manifestarem interesse em veicular o conteúdo. Para fazer parte da nossa lista de distribuição, entre em contato pelo e-mail: [email protected].

Edição: Marina Duarte de Souza