O Ministério da Saúde liberou nesta segunda-feira (20) a segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19 para as pessoas que têm a partir de 40 anos de idade. A recomendação é que estes indivíduos sejam imunizados com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen.
De acordo com a Ministério, cerca de 8 milhões de pessoas desta faixa etária e que receberam a terceira dose há mais de quatro meses estão aptas para realizar o reforço na imunização. Há, ainda, 120 milhões de pessoas aptas a tomar a segunda dose ou a dose de reforço das vacinas e que estão menos protegidas contra as manifestações graves da doença.
Durante o anúncio da expansão do público apto a tomar a 4ª dose, os porta-vozes do Ministério da Saúde enfatizaram a importância de aumentar a adesão da população aos imunizantes contra a covid-19. "Os estudos demonstram que, independentemente do intervalo etário, as vacinas protegem de uma evolução mais grave da doença. Por isso, convocamos a população apta a tomar a segunda dose ou as doses de reforço a procurarem um posto de vacinação para termos uma população mais protegida", acrescentou o secretário.
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Ampliação
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a pasta deve liberar a 4ª dose da vacina contra a covid-19 para todas as pessoas com 18 anos ou mais. A decisão dependeria, no entanto, da liberação da área técnica.
Essa movimentação acontece logo depois de o Tribunal de Contas da União informar que o Ministério de Saúde mantém, em estoque, mais de 28 milhões de doses de vacinas contra a Covid que perdem validade até agosto deste ano. Dessas, 11,7 milhões vencem até julho.
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Onde tomar?
O calendário da aplicação da 4ª dose em pessoas com mais de 40 anos depende da decisão de cada prefeitura. Em São Paulo, por exemplo, foram liberadas doses para pessoas com mais de 45 anos. A imunização da faixa etária de 40 a 44 anos depende da chegada de mais doses na cidade. Na cidade do Rio de Janeiro, no Distrito Federal, em Teresina e em Belém, todos com mais de 40 anos e com 4 meses de intervalo em relação à dose anterior já podem ir aos postos de saúde.
Edição: Thalita Pires