Uma nova pesquisa da Quaest, sob encomenda da corretora Banco Genial, divulgada nesta quarta-feira (8), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou ainda mais a vantagem em relação ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e consolidou a possibilidade de vencer a eleição de outubro já no primeiro turno.
Lula apareceu com 47% das intenções de voto, contra 41% de todos os outros candidatos somados. Em relação ao levantamento anterior, divulgado em maio, o petista oscilou um ponto para cima e Jair Bolsonaro (PL) dois pontos para baixo, aparecendo agora com 29%.
:: Próximo governo deve lidar com menos partidos e mais poder concentrado no Congresso ::
O terceiro colocado na disputa segue sendo o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que teve oscilação positiva de um ponto percentual e chegou a 7%. Na quarta colocação, está o deputado federal André Janones (Avante-MG), com 2%. A senadora Simone Tebet (MDB) e o coach Pablo Marçal (Pros), tiveram 1%.
Leia o infográfico:
Os outros pré-candidatos não foram citados e não pontuaram no levantamento. Em outros cenários, com menos candidatos considerados, alguns postulantes melhoram seu desempenho. Ciro chega a 9%, Tebet e Janones alcançam 3%. Mesmo assim, Lula venceria no primeiro turno.
:: Lula ao movimento negro: “Bendito o momento em que vocês decidiram entrar na política” ::
O levantamento aponta que Lula também venceria o segundo turno contra qualquer candidato. Contra Bolsonaro, a vantagem (22 pontos percentuais) é menor do que contra Ciro Gomes (27 pontos) e Simone Tebet (36 pontos percentuais).
De acordo com o levantamento, os governos Lula são vistos como os melhores da história recente por 62% dos eleitores. "Até eleitores adversários reconhecem que o salário valia mais durante o governo Lula", destacou, em análise, o diretor da Quaest, Felipe Nunes.
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas presencialmente entre 2 e 5 de junho. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-03552/2022.
Edição: Vivian Virissimo