A ex-ministra Marina Silva (Rede) foi às redes sociais, nesta sexta-feira (6), para prestar solidariedade ao ex-presidente Lula (PT), que teve o carro cercado por meliantes bolsonaristas e manifestantes de extrema direita, ao sair de um condomínio em Campinas (SP).
“Inadmissível o que aconteceu nesta manhã em Campinas. Isso não é política. É um ato de covardia. Me solidarizo com o pré-candidato Lula. Não se pode permitir que a violência política integre o processo eleitoral como tática para chegar ao poder”, publicou Marina.
Em seguida, ela acrescentou: “As autoridades responsáveis pela segurança pública no país precisam agir com prontidão para evitar que tais cenas se repitam daqui em diante. A integridade física e a vida dos pré-candidatos também estão sob suas responsabilidades".
As autoridades responsáveis pela segurança pública no país precisam agir com prontidão para evitar que tais cenas se repitam daqui em diante. A integridade física e a vida d@s pré-candidat@s também estão sob suas responsabilidades.
— Marina Silva (@MarinaSilva) May 6, 2022
Em entrevista ao jornal O Globo, no domingo (1), Marina afirmou que não compareceu ao ato de apoio da Rede Sustentabilidade a Lula, no dia 28 de abril, por "uma questão de raiva ou mágoa", mas por "divergências políticas".
Mesmo assim, a ex-ministra sinalizou que está "aberta ao diálogo" com o ex-presidente, que lidera as pesquisas de intenção de voto para voltar ao Planalto.
Ciro repudia tentativa de agressão de bolsonaristas a Lula e fala em “polarização raivosa”
O candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, também foi às redes sociais, nesta sexta-feira (6), para repudiar o ataque sofrido poe Lula, em Campinas.
Ao divulgar seu repúdio, Ciro, no entanto, falou em "polarização raivosa" e citou "grupamento radical de prováveis lulistas", em referência à ocasião em que foi vaiado e hostilizado por manifestantes em um protesto contra Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em outubro de 2021.
"Repudio a tentativa de agressão física a Lula, em Campinas, produzida pela militância raivosa e autoritária de Bolsonaro. Eu sei bem o que é isso porque fui atacado por uma corja bolsonarista, em Ribeirão, e por um grupamento radical de prováveis lulistas, na Paulista", escreveu o pedetista.
"Não surpreende que o clima de ódio, criado pela polarização raivosa e despolitizada que domina o país, comece a gerar estes lamentáveis incidentes. Ainda é hora de refletirmos e cobrarmos serenidade para evitar que o ambiente se torne insustentável", prosseguiu.