CHAPA PRESIDENCIAL

PSB formaliza Alckmin como vice de Lula na sexta

Informação foi revelada por Lula em entrevista a uma rádio do Paraná e confirmada pela assessoria do PSB

Brasil de Fato | Brasília (DF) |

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Chapa com Alckmin é costurada por Lula desde o ano passado; na foto, os dois em aparição pública no jantar do Grupo Prerrogativas, em dezembro - Ricardo Stuckert

O PSB vai apresentar ao PT, em uma reunião na sexta-feira (8), o nome do ex-governador Geraldo Alckmin como opção para ocupar o cargo de vice na chapa do ex-presidente Lula nas eleições de outubro.

Com o gesto, o PSB formaliza a indicação que vem sendo costurada desde o ano passado. Em dezembro, Alckmin e Lula fizeram uma aparição pública juntos, indicando a aliança para o pleito presidencial.

A informação foi revelada por Lula em entrevista à Rádio T, do Paraná, na manhã desta terça-feira (5). Em seguida, a reunião com o PT foi confirmada pela assessoria da direção nacional do PSB a veículos de imprensa.

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“Vou ter uma reunião na sexta-feira em que o PSB vai propor ele, o Alckmin, de vice e isso nós vamos levar para discutir no PT. Vamos reconstruir o Brasil porque somos dois democratas, gostamos da democracia e temos como prova o exercício dos nossos mandatos”, disse o ex-presidente.

"Eu mudei, o Alckmin mudou e acho que o Brasil precisa dessa mudança para que a gente possa reconstruir. Eu fui adversário do Alckmin, não fui inimigo, e feliz era o Brasil no tempo em que a disputa era entre dois partidos democráticos", declarou.

Depois de ser cortejado por outros legendas, como o Solidariedade e o PV, Alckmin sacramentou a entrada no PSB há duas semanas. Na cerimônia de filiação, teceu fortes elogios a Lula.

Lula critica governo Bolsonaro

Na mesma entrevista à Rádio T, Lula disse que a família do presidente Jair Bolsonaro (PL) "não presta para governar o Brasil".

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O ex-presidente também falou sobre a incapacidade de o Executivo estabelecer diálogos com representantes dos movimentos sociais e sindicais, e citou a insensibilidade do governo diante da pandemia de covid-19.

"Temos um governo que vai terminar seu primeiro mandato sem conversar com sindicalistas, sem conversar com ninguém do movimento social, sem visitar nem sequer uma família que perdeu um parente por causa da covid", afirmou.

Assista à íntegra da entrevista:

Edição: Felipe Mendes