DEMISSÃO NO MEC

"Cara no fogo": fala de Bolsonaro sobre Milton Ribeiro viraliza; veja repercussão da demissão

"Eu boto a minha cara no fogo pelo Milton", disse o presidente, quatro dias antes da demissão do ministro

Brasil de Fato | Brasília (DF) |

Ouça o áudio:

Bolsonaro troca ministro da Educação pela quarta vez após denúncias de corrupção contra Ribeiro; na foto, o ex-ministro durante posse no Palácio do Planalto - Clauber Cleber Caetano/PR

Uma fala do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a honestidade do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que pediu demissão nesta segunda-feira (28), viralizou nas redes sociais.

“Eu boto a minha cara no fogo pelo Milton. Uma covardia o que estão fazendo”, disse o presidente, na última quinta-feira (24), sobre as denúncias sobre a existência de um "gabinete paralelo" formado por pastores lobistas no Ministério da Educação.

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“Quando o cara quer armar, ele vai pelado na piscina, para a praia, pro meio do mato, não bota na agenda”, afirmou o presidente, que exigiu provas da corrupção praticada na pasta.

Milton Ribeiro pediu demissão do cargo de ministro com uma carta direcionada ao presidente. Ele admitiu que deixa o cargo em função das denúncias sobre o suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério.

Assista ao vídeo:

A demissão

Mais cedo, o Brasil de Fato mostrou que Bolsonaro demitiria Ribeiro por pressão da bancada evangélica no Congresso Nacional. O chefe do Ministério da Educação (MEC) está no centro do escândalo dos pastores lobistas na pasta desde a semana passada.

Na tarde desta segunda-feira, a CNN Brasil e o G1 obtiveram uma versão da carta escrita por Ribeiro a Bolsonaro. Ele diz que a decisão da saída do MEC é um "até breve" e termina o texto com o slogan eleitoral de Bolsonaro: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".

Nas redes sociais, o nome de Milton Ribeiro era o terceiro tópico mais comentado do Brasil no Twitter, às 17h. Uma grande parte das publicações relembra a fala de Bolsonaro sobre a honestidade do ministro demissionário.

Veja a repercussão:

Edição: Rebeca Cavalcante