INTERNACIONAL

Manifestações pelo mundo pedem medidas urgentes para conter as mudanças climáticas

Em diversas cidades, ativistas reivindicaram medidas urgentes e concretas para reverter cenário catastrófico

|
"Capitalismo não é uma lei da natureza", diz faixa em protesto na Alemanha - Reprodução/Twitter

Ativistas de todas as idades foram nesta sexta-feira (25) às ruas, praças e mesmo às escolas em diversas cidades do mundo com seus cartazes para pedir às autoridades que tomem medidas urgentes para conter o avanço das mudanças climáticas. No Brasil, os atos foram marcados para o período da tarde.

Ondas de calor escaldante, secas prolongadas, chuvas intensas, inundações e deslizamentos de terras, chuvas de granizo, nevascas, aumento do número de furacões e ciclones e ondas de frio congelante. O cenário catastrófico, como lembram os ativistas, não é culpa da natureza, mas fruto de desequilíbrios ambientais que exigem medidas imediatas para ser contido e evitar o agravamento.

:: Mudanças climáticas e produção de alimentos: o que as mulheres têm a ver com isso ::

Mudanças climáticas e séculos de exploração

E as mudanças climáticas também são resultado de séculos de exploração dos recursos naturais pelo capitalismo, como diz a faixa dos manifestantes do Fridays For Future de Aachen, no norte da Alemanha, na foto de abertura desta reportagem.

Na chamada para os atos de hoje, ativistas lembram ainda do avanço do nível do mar e da salinização do lençol freático. Da erosão na zona costeira, das secas prolongadas e das alterações ambientais contra a agricultura e os modos de vida de comunidades tradicionais. Alertam ainda para a quebra nas safras de alimentos, trazendo ainda mais fome.

:: Sem preservação ambiental e políticas habitacionais, mudanças climáticas causarão mais prejuízo ::

Os atos foram convocados pelo movimento jovem Fridays for Future, liderado pela ativista sueca Greta Thunberg, e pela A Marcha Mundial por Justiça Climática/Marcha Mundial do Clima, um fórum mundial composto por ONGs, universidades, igrejas, sindicatos e movimentos sociais articulado em 100 países.