A Prefeitura do Rio de Janeiro antecipou do dia 14 para a próxima segunda-feira (7) a reunião do Comitê Científico que tem como principal assunto a necessidade do uso de máscara de proteção em locais fechados. Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, há uma tendência de melhora do cenário epidemiológico na capital.
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Desde outubro e novembro do ano passado, deixaram de valer medidas de obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços abertos e outras medidas restritivas, como a limitação de pessoas na ocupação de ambientes fechados. As ações ocorreram antes do aumento de casos de covid-19, com a variante ômicron, em janeiro.
Segundo Soranz, a antecipação da reunião foi um pedido do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD). O secretário explicou que, para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o cenário de epidemia é considerado controlado e favorável quando a porcentagem de testes positivos fica abaixo de 5%. O índice do Rio caiu para 3,9%.
"Claro que se em algum momento a gente ver aumento nos casos, nas internações, a gente pode voltar com alguma medida restritiva. Mas não é o que parece. Com uma alta cobertura vacinal, a gente está vendo outros países também retirando essas medidas restritivas, aqui no Rio de Janeiro não seria diferente”, disse Soranz.
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Soranz adiantou também que deve ser definido um parâmetro de cobertura da dose de reforço da vacina contra a covid-19 para que o passaporte vacinal na cidade deixe de ser obrigatório. A cobertura atual na população adulta é de 99,1% com as duas doses e 53% com o reforço.
De acordo com o painel de monitoramento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), houve 1.822 casos novos da doença na capital na última segunda-feira (28), com queda desde o dia 27 de janeiro. Nos óbitos, o pico deste ano ocorreu no dia 11 de fevereiro, com 44,14 mortes na média móvel, caindo para 32,29 no dia 28.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Eduardo Miranda