A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) informou que o conflito militar na Ucrânia já ocasionou a fuga de mais de 500 mil pessoas do país. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), as consequências dos atos de hostilidades serão "devastadoras" e "inúmeras vidas serão dilaceradas."
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Informações divulgadas pela Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, apontam mais de 100 mortos desde o início da ofensiva russa, "a maioria dos civis morreu pela ação de armas explosivas com uma ampla área de impacto, incluindo artilharia pesada e sistemas de foguetes com multi-lançamentos e em bombardeios", alertou.
Ainda de acordo com Bachelet, os números de óbitos podem ser consideravelmente maiores, já que há dificuldades no recolhimento e na confirmação de dados. Frente à crise humanitária, a ONU trabalha para intensificar ações de socorro à população ucraniana.
Direto da fronteira c/ a #Ucrânia, meu colega @ChrisMelzer_NYC reporta a chegada de refugiados na #Polonia . + de 368K refugiados ucranianos já chegaram aos países vizinhos. pic.twitter.com/sXPAtAQ0ZL
— LuizFernandoGodinho (@LuizFGodinho) February 28, 2022
"Estamos na Ucrânia, não fomos embora e estamos prontos para oferecer ajuda. Temos estoques, suporte financeiro e outros meios de ajudar a população", afirmou o Alto Comissário da ONU para refugiados, Filippo Grande. "Desde que tenhamos acesso e segurança, estamos prontos para agir", completou ele.
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A maior parte das famílias refugiadas têm buscado abrigo em países que fazem fronteira com a Ucrânia. Polônia, Hungria, Moldávia e Romênia são os principais destinos. Como homens de 18 a 60 anos estão proibidos de deixar o país, os grupos de refugiados incluem mulheres e crianças em sua maioria.
Edição: Rebeca Cavalcante