Diplomacia

China defende "diálogo e negociação" para crise ucraniana: "Sem incitar conflitos"

Pequim diz que Acordo de Minsk é caminho para solucionar tensão entre Ucrãnia e Rússia

São Paulo (SP) |
Desembarque de material bélico enviado pelos EUA para a Ucrânia em Kiev. - Sergei Supinsky / AFP

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, assegurou que Pequim está acompanhando de perto a situação na Ucrãnia, mas que a embaixada e os consulados do país estão funcionando normalmente e que a diplomacia é o caminho para lidar com a questão.

"Nossa posição sobre a questão da Ucrânia é coerente e clara. Para resolver o problema, é preciso retornar ao ponto de partida do novo Acordo de Minsk, documento político amplamente reconhecido, verificado e aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU. Todos os envolvidos nesta situação devem promover uma solução integral para a crise na Ucrânia e resolver os problemas através do diálogo e da negociação, sem incitar conflitos", ressaltou Wang.

O Acordo de Minsk é uma tentativa de alcançar um cessar-fogo na Ucrânia por meio de soluções políticas como anistia, eleições locais, condições de autonomia para áreas separatistas pró-Rússia. Moscou e Pequim defendem o mecanismo para acalmar as tensões.

Estados Unidos, Japão, Holanda e Coreia do Sul pediram que seus cidadãos abandonem a Ucrânia. A Casa Branca afirma que os russos podem invadir a Ucrânia a qualquer momento, embora o Kremlin rejeite a acusação.

Edição: Arturo Hartmann