Pandemia

China aposta em "tolerância zero" contra covid-19 para enfrentar variante ômicron

Autoridades de Pequim acreditam que cobertura vacinal e outras medidas ajudarão o país

São Paulo (SP) |
Vacinação de crianças contra covid-19 em Wuhan, na China - AFP

Enquanto o mundo entra em alerta devido ao surgimento da nova variante ômicron da covid-19, a China também toma medidas de precaução, mas especialistas garantem que a política de tolerância zero contra a pandemia apresenta um trunfo do país para enfrentar a enfermidade.

O epidemiologista Zhang Wenhong, uma das vozes mais reconhecidas no país asiático durante a pandemia, garantiu que a política de tolerância zero, somada à já “azeitada” e rápida resposta da China à crise sanitária, permitirão ao país lidar com qualquer nova variante.

Líder da equipe de combate à covid-19 na cidade de Xangai, Zhang adiantou que a variante ômicron já começou a ser estudada na China. Ele ressaltou, porém, que a coleta de dados e amostras para uma análise rigorosa leva pelo menos duas semanas.

O especialista também lembrou que a taxa de vacinação na África do Sul, onde a variante ômicron foi detectada pela primeira vez e está causando estragos, ainda é muito baixa. Apenas 24% da população tomou as duas doses da vacina.

Nesta segunda-feira (29), a China registrou 21 casos de transmissão de covid-19 em todo o país.

Edição: teleSUR