A ONG Ação da Cidadania lança neste domingo (17) a campanha "Natal Sem Fome" 2021 em todo país. Nesta edição, o Rio de Janeiro foi escolhido como palco principal da campanha que mobiliza toda sociedade para levar comida e dignidade a milhões de famílias, especialmente nas festas de final de ano.
Durante a manhã, a ONG realizou um ato simbólico em repúdio ao agravamento da fome no país na Praia de Copacabana, na zona sul da cidade. Também haverá arrecadação de alimentos no local, apresentações artísticas e recreação infantil.
“O 'Natal Sem Fome' simboliza a nossa luta e esperança por dias melhores para a população que vem sofrendo com a falta de comida. A expectativa é que essa seja a maior campanha da história da ONG, esperamos arrecadar pelo menos R$ 30 milhões para conseguir levar alimento para famílias em todo o país”, diz Rodrigo “Kiko” Afonso, diretor-executivo da Ação da Cidadania.
Solidariedade
Com o lema "E se cada um fizer a sua parte?", a campanha "Natal Sem Fome" deste ano reforça a importância da solidariedade no momento em que 19 milhões de brasileiros estão em situação de insegurança alimentar grave, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.
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Até o final de dezembro, cada R$1 doado no site da campanha "Natal Sem Fome" equivale a um prato de comida na mesa de quem mais precisa, inclusive comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas.
“A fome não tem vacina. A cura só vem através das políticas públicas. Por isso a gente pede que cada um dê asas a sua solidariedade e nos ajude, porque quem tem fome, tem pressa. A nossa meta é arrecadar seis mil toneladas de alimentos em todo o país para distribuir para 2,5 milhões de pessoas”, reforça Daniel Souza, presidente do Conselho da Ação da Cidadania.
O "Natal Sem Fome" já levou alimentos para mais de 20 milhões de pessoas desde seu lançamento em 1994, um ano após a fundação da Ação da Cidadania pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Após 10 anos sem ser realizada, a campanha voltou a atuar em todo Brasil em 2017.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Clívia Mesquita