Mesmo após o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ribeiro Dantas, ter revogado a prisão do paulistano e entregador de aplicativo Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Galo, às 12h desta quinta-feira (5), a juíza Gabriela Marques Bertoli, do Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, determinou a prisão preventiva do ativista. A informação é da defesa do ativista.
A prisão preventiva de Galo e outros dois investigados por envolvimento no incêndio ao monumento foi solicitada pela Polícia Civil. A libertação do líder dos entregadores de aplicativos, Paulo Galo, estava prevista para esta quinta-feira (5), às 18 horas, de acordo com a decisão do STJ.
"Esse novo pedido de prisão não tem fundamento jurídico, como não tinha anteriormente. Trata-se mais uma vez de uma prisão política, sem qualquer base no ordenamento jurídico brasileiro", afirmou Jacob Filho, advogado de Galo, antes da decisão da juíza.
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Segundo Jacob Filho, a juíza retirou o acesso da defesa ao processo, o que não tem nenhuma previsão legal. “Nem a gente sabe o que está acontecendo”, afirmou o advogado que tem o alvará de soltura determinado pelo ministro do STJ em mãos.
O Brasil de Fato entrou em contato com o Tribunal de Justiça de São Paulo. Mas, até o momento, não houve retorno sobre os questionamentos enviados.
Edição: Leandro Melito