COVIDÃO

Copa América: Prefeitura do Rio de Janeiro autoriza público no Maracanã com restrição

Cada setor do estádio funcionará com menos de 10% da sua capacidade e as pessoas devem ser testadas para covid-19

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
O pedido da Conmebol para a presença de público foi realizado durante uma reunião na última quinta-feira (8) com os governos do estado do Rio e do município - Fotos Públicas / Paulino Menezes / Portal da Copa / ME

Após pedido da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), a Prefeitura do Rio decidiu permitir a entrada de público restrito na final da Copa América entre Brasil e Artgentina, no Maracanã, neste sábado (10). O governo municipal autorizou a presença de pessoas credenciadas e testadas para a covid-19, com distanciamento entre os lugares e com menos de 10% da capacidade de cada setor do estádio.

O pedido da Conmebol foi realizado durante uma reunião na última quinta-feira (8) com a Secretaria Municipal de Saúde, a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Esportes. A medida foi publicada na edição extra do Diário Oficial do município desta sexta-feira (9). 

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De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, na primeira solicitação, a entidade pedia para que metade da capacidade total do estádio fosse liberada para a final do torneio, o pedido foi negado.

“O pedido inicial da Copa América para a Prefeitura era realizar com 50% de público, e a gente não acha adequado. Liberamos 10% de cada setor do estádio, para evitar aglomeração. Todas as pessoas terão o ambiente controlado por testagem e separada por dois metros para não ter aglomeração”, disse.

Em janeiro deste ano, durante a final da Libertadores no Maracanã, também organizada pela Conmebol, houve restrição de público, apenas convidados puderam assistir à partida entre Palmeiras e Santos. Porém, os protocolos de prevenção não foram cumpridos pela maioria dos torcedores. Mesmo com um público pequeno, houve aglomerações e desrespeito ao uso de máscara.
 

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Jaqueline Deister