O grupo que reúne organizações que buscam o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) marcou, nesta terça-feira (22), um novo protesto para o dia 24 de julho com o tema “Fora, Bolsonaro”, mas também pedindo a aceleração da vacinação, auxílio emergencial de R$ 600 e o fim da violência policial.
O mesmo grupo chamou os atos para o dia 29 de maio e 19 de junho e é encabeçado pelas frentes Povo Sem Medo, Brasil Popular e Coalizão Negra por Direitos, mas também conta com a participação do PT, do PCdoB e do PSOL.
"Conseguimos construir uma grande unidade em torno da realização de uma nova jornada no 24 de julho. Nesse período, queremos fazer um processo de construção com o conjunto das organizações da sociedade, que fazem oposição ao governo Bolsonaro", afirma João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Frente Brasil Popular.
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A expectativa é que outros grupos também passem a aderir a campanha no próximo protesto e ainda está sendo discutida uma jornada no interior no dia 25 de julho, dia do trabalhador rural.
"Vamos conversar com os partidos, que estão organizando um novo pedido de impeachment unificado, e centrais sindicais, que cumprem um papel importante para o processo de massificação, para envolver as categorias da classe trabalhadora nas nossas lutas", ressalta Rodrigues.
No último sábado, os organizadores dizem que o público total de manifestantes foi de 750 mil pessoas. Ao todo, foram mais de 400 atos em todo o Brasil e em mais de 40 cidades fora do país.
De acordo com a campanha, é preciso que todos os manifestantes usem máscaras, de preferência as do tipo PFF2/N95, e que usem álcool em gel. Além disso, também é solicitado o distanciamento social nas manifestações.
Edição: Leandro Melito