Direito à moradia

MTST protesta em oito estados contra cortes na habitação e pelo auxílio de R$ 600

Bolsonaro vetou 73% dos recursos destinados à habitação e cortou 1,5 bilhão de reais em verbas do Minha Casa Minha Vida

Belém (PA) | Brasil de Fato |

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As ações acontecem nas cidades de Diamantina, Goiânia, Maceió, Niterói, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. - Assessoria/MTST

Na manhã desta sexta-feira (7) cerca de cinco mil manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizaram ações de travamento em oito estados brasileiros para chamar a atenção dos cidadãos pelos cortes na habitação feitos pelo governo Bolsonaro e em defesa do auxílio emergencial de 600 reais.

Os atos foram realizados nas cidades de Diamantina (Minas Gerais), Goiânia (Goiás), Maceió (Alagoas), Niterói (Rio de Janeiro), Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Recife (Pernambuco), Rio de Janeiro e São Paulo.

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Na capital paulista, os protestos travaram as avenidas Francisco Morato, Tiradentes e Tancredo Neves.

Cortes

Recentemente, o governo Bolsonaro vetou 73% dos recursos destinados à habitação, além disso, cortou 1,5 bilhão de reais em verbas do Programa Minha Casa Minha Vida, para pessoas da faixa 1, que abrange as pessoas mais vulneráveis.

O MTST pede que ao invés de promover cortes, o governo crie mais programas de habitação social para a parcela da população brasileira que vive em situação de vulnerabilidade social.

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Auxílio de 600 reais

Além de protestos pelos cortes em programa habitacionais, as ações também focaram na garantia de que o auxílio emergencial seja de 600 reais.

Segundo o movimento, o valor de R$ 150 é incapaz de suprir as necessidades da população mais vulnerável. "O auxílio emergencial transcende a idéia de renda para os mais pobres, ele é uma política importante para enfrentar a pandemia, para enfrentar a fome", afirma o movimento.

 

Edição: Leandro Melito