Na noite deste domingo, 14 de março, quando se completam 3 anos do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, o grupo Mulheres do PSOL - partido de Franco - organizou uma série de intervenções com projeções de vídeos e fotos sobre o caso, até hoje sem resposta, pedindo #JustiçaParaMarielleEAnderson.
As ações aconteceram em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais, Fortaleza, Bahia, Paraíba, Alagoas, Pará, Santa Catarina e Amazonas, e fizeram uma denúncia do crime, pedindo celeridade na investigação que, três anos depois, ainda não foi concluída.
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A projeção das imagens foi a alternativa encontrada pelo grupo para garantir as condições de segurança impostas pela pandemia de covid-19, que passa por seu momento mais crítico no Brasil - neste domingo, o país chegou a marca de 278 mil mortes por conta da doença.
“Diante do brutal silêncio após 3 anos sem resolução das investigações do assassinato de Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, não podemos ficar caladas e precisávamos agir de alguma forma para seguir denunciando esse crime e pedindo justiça, mesmo nesse contexto de pandemia, de altos índices de contaminação, em que não podemos estar nas ruas coletivamente”, explica Simone Nascimento, uma das organizadoras do ato.
No Rio de Janeiro, cidade de Marielle Franco, a projeção foi realizada nas escadarias da Câmara dos Vereadores, prédio onde Marielle exercia o primeiro ano de seu mandato parlamentar, quando foi vítima de uma emboscada. A vereadora retornava para casa após uma reunião no centro da cidade na noite de 14 de março de 2018.
Para Rose Cipriano, ativista e moradora de Duque de Caxias, a projeção “significa manter viva a memória e a luta por justiça que marcaram a vida e a trajetória de Marielle Franco. Neste duro momento de pandemia, as imagens de Marielle falaram por nós”.
Veja algumas imagens:
Edição: José Eduardo Bernardes