Derrame Cerebral

Saiba como reconhecer os sintomas do Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Doença é a segunda que mais mata no Brasil, com 100 mil mortes por ano, segundo o Ministério da Saúde

Brasil de Fato | Brasília (DF) |

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Apesar de ser mais frequente em pessoas acima de 60 anos, a doença pode atingir em qualquer idade - Clovis Prates/HCPA

Conhecido popularmente como "derrame cerebral", o Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode ser dividido em dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico.

O primeiro é causado pela falta de sangue em alguma região do cérebro devido à obstrução de uma artéria. Já o segundo, pelo sangramento em determinada parte do órgão por causa do rompimento de algum vaso.

Em ambos os casos, ocorre a perda de funções dos neurônios, cujos sintomas dependerão da área cerebral atingida. A identificação rápida dos sintomas é crucial para a redução das lesões no cérebro e, consequentemente, das sequelas.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são o enfraquecimento e adormecimento de um lado do corpo; turvação ou perda da visão, principalmente de um olho só; visão dupla; dificuldade para falar, engolir e entender o que outras pessoas estão falando; tontura, desequilíbrio, queda súbita ou falta de coordenação; fortes e persistentes dores de cabeça. 

Terceiro tipo

Existe ainda um terceiro tipo de AVC, o Ataque Isquêmico Transitório (AIT). Trata-se da interrupção de sangue temporária, causando sinais semelhantes aos dois outros tipos de AVC, mas que somem espontaneamente e, geralmente, em um curto espaço de tempo. No entanto, o AIT deve ser encarado como um aviso de que algo não está indo bem.

Segunda maior causa de mortes

O AVC é a segunda principal causa de morte no Brasil e a primeira causa de incapacidades. São 17 milhões de pessoas acometidas por ano, ou seja, uma pessoa a cada seis segundos. Dados de 2019 do Ministério da Saúde mostram que 100 mil pessoas morrem anualmente devido à doença.

Apesar de ser mais frequente em pessoas acima de 60 anos, a doença pode atingir em qualquer idade, tendo se apresentado com mais frequência até mesmo entre aqueles com menos de 45 anos.

Edição: Rodrigo Durão Coelho