Relações exteriores

Na presidência do Mercosul, Argentina pede entrada definitiva da Bolívia no bloco

Fernández defendeu agenda econômica que priorize mais pobres; declaração conjunta pediu cooperação no combate à covid-19

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Presidente argentino defendeu agenda econômica que priorize os mais pobres - Cancillería Argentina

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, assumiu nessa quarta-feira (16) a presidência temporária do Mercosul. Em reunião com líderes dos outros países do bloco, o mandatário defendeu uma agenda econômica que priorize os mais pobres e pediu a entrada definitiva da Bolívia no grupo.

"Um Mercosul melhor significa começar pelos últimos, não há integração social exitosa sem inclusão, não há economia robusta com uma economia interna fracassada", disse.

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Fernández ainda fez um apelo pelo ingresso da Bolívia no bloco e disse que "será um verdadeiro avanço, um grande feito" se o país vizinho se tornar um membro definitivo. O governo boliviano participa como convidado.

Participaram da reunião os presidentes do Uruguai, Luis Lacalle Pou, do Brasil, Jair Bolsonaro, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez.

Em comunicado conjunto, as nações ressaltaram que os impactos da pandemia do novo coronavírus "na sociedade, na economia e na natureza demonstram a importância de trabalhar em políticas públicas para o desenvolvimento sustentável em suas três dimensões: econômicas, sociais e ambiental".

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O texto ainda aponta para a importância da "cooperação regional" para combater a crise sanitária em todos os âmbitos, especialmente, nas regiões de fronteira.

Os presidentes ainda reafirmaram a "vontade" de firmar o acordo de livre comércio com a União Europeia, que está parado no momento, após mais de 20 anos de negociação.

Bolsonaro, que critica constantemente o governo de Alberto Fernández, adotou um tom mais moderado e disse que "nossas diferenças não põem em risco nossa agenda comum".

*Com ANSA.