O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, confirmou nesta quarta-feira (16) que o Brasil exigirá a assinatura de um termo de responsabilidade dos cidadãos que desejarem receber as primeiras vacinas para a covid-19, ainda em caráter emergencial.
Ao explicar a proposta, em concordância com a sinalização feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro afirmou que a assinatura do termo também é requerida pela Inglaterra.
No caso do país inglês, que já iniciou a vacinação, o termo de consentimento não é uma exigência do governo, mas do laboratório responsável, Pfizer/BioNTech, com sede nos Estados Unidos.
O governo federal tentou viabilizar, sem sucesso, a compra de 70 milhões de doses dessa vacina, cujo fabricante vem sendo criticado por se eximir de possível responsabilização por eventuais efeitos colaterais da imunização.
"Já acertamos com o relator que não haverá a inclusão do termo de consentimento exigido pelo governo na MP da Vacina, que votaremos nesta quinta-feira. Esse tema veio do governo, nunca foi uma demanda da Câmara", esclareceu Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara, pelas redes sociais.
Edição: Leandro Melito