A Síria realiza, desde o último domingo (11) uma campanha nacional de vacinação contra a poliomielite. Esta jornada de vacinação ganha especial importância no contexto de endurecimento das sanções contra a nação árabe impostas pelos EUA e seus aliados europeus.
Através desta ação, o governo sírio busca vacinar cerca de 2,8 milhões de crianças entre 1 e 5 anos em todo o país, uma desafiadora tarefa para os profissionais de saúde, que devem cumprir as medidas de prevenção necessárias para evitar a propagação de covid-19.
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Em 1995, a Síria declarou o fim da poliomielite em território nacional. No entanto, em 2013 foram detectados novos casos de pólio. Segundo o governo sírio, o vírus teria origem paquistanesa e teria sido introduzido por terroristas estrangeiros em uma região do Nordeste do país como uma tentativa de politizar a questão sanitária e justificar uma intervenção estrangeira no país sob o falso argumento de ajuda humanitária.
Em entrevista à teleSUR, profissionais da saúde e familiares do público-alvo da vacina comentam a organização da campanha, realizada até 15 de outubro. Elas ressaltam a importância da ação apesar das sanções contra o governo sírio que afetam a chegada de medicamentos ao país.
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Edição: Luiza Mançano