Começa nesta segunda-feira (5) e vai até o dia 10 de outubro a Semana Internacional de Luta Anti-Imperialista, organizada por movimentos populares de todo o mundo. O objetivo é expor as “agressões do imperialismo em todo o mundo, e fazer um chamado conjunto para que, unidos, os povos possam superar esse período de incerteza”.
Durante os seis dias, as entidades promovem exposições culturais, seminários, oficinas, atividades de solidariedade, ações nas redes sociais e presenciais, que justamente chamam a atenção para a “drástica deterioração das condições de vida da classe trabalhadora de todo o mundo, à destruição de nosso planeta promovida pelo modelo econômico do capital e a atuação das forças imperialistas nos territórios”, afirmam as organizações em nota.
Nesta segunda-feira, ocorreram as ações que denunciam as sanções ilegais dos Estados Unidos contra Cuba, Venezuela, Irã e outros países. Na terça (6), é promovido o debate “O que é imperialismo? Desafios da luta anti-imperialista hoje” e ações de redes com denúncias de golpes de Estados.
Na quarta-feira (7), é comemorado o Dia Nacional de Ações nas Redes pela Paz e Contra a Guerra na Venezuela, além de ações com o tema “Basta de militarismo e guerras imperialistas”. Na quinta-feira (8), às 16h, ocorre o ato político e cultural “Che e a luta anti-imperialista”, seguido pelo ato de solidariedade nos marcos do Dia Internacional da Juventude em Luta.
No penúltimo dia (9), são realizadas manifestações nas seguintes capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Belo Horizonte, Brasília, Belém, Salvador, Recife, São Luís, Porto Velho, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis; além do lançamento do livro Che pela Editora Expressão Popular. Por fim, no último dia, é realizado o Festival Internacionalista dos Povos em Resistência.
Haverá transmissão ao vivo pelo Facebook da Alba Movimientos Brasil, uma das entidades organizadoras da semana. Também atuam na realização da Semana Internacional de Luta Anti-Imperialista a Via Campesina, Marcha Mundial de Mulheres, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), plataforma Via Democrática (Marrocos), partidos comunistas do Nepal, da Espanha e de Portugal, Partido dos Trabalhadores da Tunísia, Partido Socialista da Zâmbia, Partido da Esquerda Europeia, Sindicato Nacional de Metalúrgicos da África do Sul e Frente Pátria Grande da Argentina, além das articulações internacionais Alba Movimentos e Assembleia Internacional dos Povos.
Edição: Leandro Melito