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Sem bater meta, São Paulo prorroga campanha de vacinação da gripe até 24 de julho

Entre as crianças com 6 meses e 6 anos de idade, menos de 6 a cada 10 tomaram foram imunizadas

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Campanha contra o vírus da gripe começou mais cedo esse ano em função da pandemia de coronavírus e terá que se estender por mais tempo - Foto: Secom via Fotos Publicas

A campanha de vacinação contra o vírus influenza estava prevista para acabar na terça-feira. Mas o governo de São Paulo anunciou que a campanha continua até o dia 24 de julho.

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Isso porque a vacinação de grupos prioritários ficou muito abaixo da meta de cobertura, que era de 90%.

Mas entre as crianças com 6 meses e 6 anos de idade, menos de 6 a cada 10 tomaram a vacina. Entre as gestantes e as puérperas, mulheres que acabaram de dar a luz, a cobertura ficou abaixo de 5 em cada 10.

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Para o coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde do Estado, Paulo Menezes, a epidemia de coronavírus pode ter afastado as pessoas dos postos de vacinação.

"Acho que é compreensível porque todos estavam procurando se resguardar ficando em casa e não se expondo para ir até o posto de saúde"

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A campanha contra o vírus da gripe começou mais cedo esse ano em função da pandemia de coronavírus. E, no início, chegou a passar as metas de cobertura, com a vacinação de 100% dos idosos e dos profissionais de saúde.

Não custa lembrar que essa vacina não protege contra o coronavírus, e que na hora de ir ao posto de vacinação é preciso tomar os cuidados necessários, como uso de máscaras, manter o distanciamento social e lavar as mãos. Pessoas com sintomas de gripe não devem tomar a vacina.

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Nessa terça-feira (30), foram registrados mais 365 óbitos por coronavírus no estado de São Paulo. Com isso, o número de pessoas que morreram em função da doença chegou a 14.763. O número de casos confirmados no estado passa dos 281 mil.