Pandemia

Governador de MG orienta que capital volte atrás e abra somente serviços essenciais

Em Minas Gerais, já são 570 mortes por covid-19 e quase 25 mil casos positivos confirmados; BH lidera número de casos

Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG) |
Orientação atinge comércios que já haviam sido autorizados a reabrir desde o final de maio - PBH

O governado de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), aconselhou os prefeitos da macrorregião de saúde do centro, que já aderiram ao Plano Minas Consciente, a voltarem atrás e abrir somente os serviços essenciais.

“Estamos preocupados com a região em que está inserida também a capital mineira, Belo Horizonte”, publicou em sua conta no Twitter.

Essa medida impactaria no fechamento de diversos comércios na capital, onde já estão em curso desde o dia 25 de maio as fases 1 e 2 da reabertura gradual. Segundo o governador, a  decisão foi tomada após uma reunião do Comitê Covid-19 realizada na quarta (17).

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O informe epidemiológico, divulgado nesta quinta (18), indica que Minas Gerais atingiu a marca de 24.906 casos positivos e 570 óbitos confirmados. Nesse mesmo dia, o estado bateu a segunda pior marca de óbitos, 33, sendo que no dia anterior foram 35 mortes.

Há um mês, somente 7% das unidades de UTI estavam ocupadas para pacientes com covid-19. Nesta semana, 14% dos leitos estão ocupados, demonstrando que a curva de contaminação está ascendendo e pode culminar no colapso do sistema de saúde em um mês.

Belo Horizonte, de acordo com o boletim de quarta (17), já contava com 3.548 casos confirmados e 82 óbitos. De forma geral, segundo Rômulo Paes, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os números da capital expressam um melhor manejo da pandemia em relação a diversas cidades da Região Metropolitana.

Nesta sexta (19), a Prefeitura de Belo Horizonte divulgará um novo boletim de monitoramento da reabertura gradual, com análise dos indicadores epidemiológicos e a capacidade assistência da rede hospitalar da cidade.

Minas Consciente

O programa elaborado pelo governo de Minas Gerais, ainda em abril deste ano, prevê a abertura das atividades econômicas de forma gradual. O plano separa os comércios em quatro “ondas”, sendo que a “verde” indica serviços essenciais; a “branca”, os servidos de médio risco, e a “vermelha” os de alto risco.

A indicação do governador é que as cidades retomem à “onda verde”, mantendo abertas somentes as atividades essenciais, como estabelecimentos ligados à alimentação e farmácias.

Fonte: BdF Minas Gerais

Edição: Raquel Júnia e Elis Almeida