Pandemia

Brasil ultrapassa 34 mil mortes e já é o terceiro país com mais óbitos por covid-19

País também superou a marca dos 600 mil casos confirmados, com apenas 41% de recuperados

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Número de casos e mortes no Brasil crescem com mais velocidade a cada semana - Marcello Casal Jr.

De acordo com os dados apresentados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira, o Brasil soma até agora 34.021 mortes por causa da covid-19. O número de confirmações de óbitos em 24 horas continua acima de mil por dia e chegou a 1.453. Com esse resultado, o país se aproxima da Itália, terceiro país com mais notificações de mortes por causa da pandemia. Em números absolutos o Brasil já é o terceiro na lista, ultrapassando a Itália com os registros desta quinta-feira (4). Segundo as informações do Ministério, o país é o 21º em taxa de mortalidade.

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Até o momento, 614.941 brasileiros tiveram confirmação de que foram infectados. Nas últimas 24 horas foram 30.925 novos registros. Do total, somente 41,5% dos contaminados se recuperaram. Isto quer dizer que há hoje 325.957 pessoas doentes com covid-19 no país.

Durante entrevista coletiva nesta quinta-feira, o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, foi perguntado sobre os níveis de subnotificação, mas não deu nenhum dado concreto em sua resposta.

"Existem vários estudos. Tem um estudo recente da Universidade de Pelotas, que tem umas estimativas. Mas assim, é muito difícil precisar em relação a isso" afirmou Macário, completando que o governo trabalha para ter diminuir a subnotificação e ter precisão dos números.

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As autoridades em saúde investigam 4.159 mortes e o número de confirmações de óbitos e casos acelera com mais rapidez a cada semana. Nos últimos sete dias do mês passado foram mais de 150 mil registros da doença. Na semana anterior o número estava abaixo de 115 mil.

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Já foram registrados casos em 75% dos municípios brasileiros. Em dois de abril, o número total de cidades em que a doença foi confirmada era de 471, hoje são mais de 4 mil. No norte e no Nordeste, mais de 85% das cidades foram afetadas. Nas outras regiões os índices então entre 60% e 70%

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Centros de atendimento

O governo divulgou também nesta quinta-feira ações de suporte à atenção primária nos municípios. Para identificar casos leves, as cidades poderão contar com centros de atendimento e centros comunitários de referência, esses últimos específicos para comunidades de baixa renda.

Com isso espera possibilitar que outros serviços oferecidos nas unidades de saúde sejam mantidos. O investimento será de R$ 1,2 bilhão e cada unidade poderá ter acesso a até R$100 mil por mês.

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Os centros de atendimento se direcionam a todos os municípios e funcionarão em estruturas de saúde já existentes e que possam ser colocadas a essa disposição. Já os centros comunitários de referência funcionarão  em cidades que possuem regiões periféricas com estruturas insuficiente, como favelas e comunidades similares. Cada unidade funcionará por 40 horas semanais e terá equipes de profissionais da medicina, da enfermagem, além de técnicos e auxiliares. Os gestores municipais devem procurar o Ministério da Saúde para iniciar o processo de implementação das estruturas.  

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O que é coronavírus

É uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.

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Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

 

Edição: Rodrigo Chagas