O corpo do agente socioeducativo Gabriel Taciano foi encontrado na praia de Jacarapé, em João Pessoa (PB), neste domingo (17), Dia Internacional contra a Homofobia. O corpo do militante gay assumido possuía sinais de violência, com marcas que assinalam requintes de crueldade. Gabriel era formado em Pedagogia, militante dos direitos humanos e filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ele tinha desaparecido no sábado (16).
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Em nota, o Movimento do Espírito Lilás (MEL) solicitou uma apuração rigorosa do crime. “O assassinato de Gabriel Taciano, militante gay assumido, ativista dos Direitos Humanos, agente socioeducativo, e filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) da Paraíba, choca a todxs que lutam por uma sociedade igualitária e solidária. Exigimos uma apuração urgente e rigorosa do seu assassinato. Não podemos aceitar que mortes violentas sejam apenas estatísticas sem resolução”, diz a entidade.
O Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba (CEDH-PB) pede que o governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Segurança e do Ministério Público Estadual, possa acompanhar as investigações. “Que seja designado um delegado especial para acompanhar o caso, possibilitando, assim que tão horrendo crime seja esclarecido o mais depressa possível e os culpados sejam responsabilizados na forma da lei”, diz o CEDH-PB.
O Partido dos Trabalhadores (PT) lamentou a morte de Gabriel Taciano. “O assassinato de Gabriel, em uma data tão simbólica para a luta contra a homofobia, não poderá ficar em vão e se tornar mais uma estatística de crimes cometidos contra a comunidade LGBTQI+”, diz em nota.
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A vereadora Sandra Marrocos (PT) disse, em uma rede social, que “Gabriel era uma pessoa linda, de poucas palavras mas sempre com sorriso no rosto. Um ser humano maravilhoso, com um coração enorme. Sua leveza me dava força, esteve comigo em muitos momentos de lutas e conquistas”.
Segundo a deputada estadual Estela Bezerra (PSB), seu gabinete enviou requerimentos solicitando informações à Secretaria Estadual de Segurança e Defesa Social sobre o andamento das investigações para elucidação dos fatos e prisão do(s) assassino(s); ao Ministério Público e ao Conselho Estadual de Direitos Humanos que façam o devido acompanhamento do caso.
O deputado federal Frei Anastácio (PT), membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, fez um apelo público ao governador da Paraíba, João Azevêdo, pedindo que seja designado um delegado especial para apurar o assassinato.
Fonte: BdF Paraíba
Edição: Heloisa de Sousa e Vivian Fernandes