Mil cestas básicas serão entregues aos povos indígenas, quilombolas, populações tradicionais de matriz africana, migrantes, moradores de ocupações urbanas, catadores e recicladores do Rio Grande do Sul. A ação é resultado da soma de esforços voluntários de três entidades: Ação da Cidadania, Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Consea/RS) e o Comitê Gaúcho contra Fome da Lomba do Pinheiro.
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“Famílias que já viviam com muito pouco por conta da imensa informalidade e desemprego no país hoje estão sem nada, juntando-se aos quase 15 milhões que viviam na extrema pobreza no Brasil”, diz Kiko Afonso, diretor executivo da Ação da Cidadania.
“Estamos falando de dezenas de milhões de pessoas entrando em situação de insegurança alimentar. Nunca vimos nada parecido com o que estamos presenciando”, ressalta.
No Rio Grande do Sul, serão beneficiadas ocupações urbanas de Porto Alegre, Alvorada, Canoas e Cachoeirinha, os povos indígenas de três etnias do estado, as populações tradicionais de matriz africana, quilombolas, migrantes, catadores e recicladores.
Melissa Bargmann, também da Ação da Cidadania, informa que, entre os povos indígenas, as cestas irão para as aldeias do Cantagalo, Morro do Osso e Charrua, em Porto Alegre, e Estiva, em Viamão.
Desde dezembro de 2019, a Ação da Cidadania já distribuiu quase duas mil toneladas de alimentos no país. Primeiro, no Natal Sem Fome, depois na campanha para apoiar as vítimas das chuvas no Sudeste em fevereiro e, agora, em meio à pandemia. Duzentas mil famílias foram favorecidas com as doações.
Fonte: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Camila Maciel e Katia Marko