O governo cubano anunciou nesta terça-feira (15) o início de uma campanha para coletar assinaturas em um abaixo-assinado que pede a liberdade imediata ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na sede da Polícia Federal em Curitiba desde abril de 2018.
A coleta de assinaturas, que faz parte da campanha internacional pela liberdade do ex-presidente, acontecerá em diversos postos de trabalho, escolas e associações civis até o dia 28 de outubro.
Pelo Twitter, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou que, "com nossas assinaturas, exigiremos a imediata liberdade de Lula da Silva".
Durante a jornada de assinaturas ainda serão realizados atos e manifestações de solidariedade ao ex-presidente brasileiro e contra a "estratégia do imperialismo, com a cumplicidade da direita regional, para desacreditar os líderes progressistas".
Segundo o jornal Granma, "também serão rechaçadas as medidas do presidente Jair Bolsonaro contra o povo do Brasil e suas declarações contra Cuba e contra nossa colaboração médica".
Após o fim da campanha, as assinaturas serão entregues pelo Instituto Cubano de Amizade com os Povos à delegação brasileira que participará do Encontro Anti-imperialista de Solidariedade pela Democracia e contra o Neoliberalismo, que acontecerá entre os dias 1º e 3 de novembro em Havana, capital de Cuba.
Edição: Opera Mundi