Na noite desta terça-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) editou um decreto que detalhou o corte de R$ 1,4 bilhão do Orçamento Federal. Apesar de ser distribuído entre 9 ministérios, R$ 619 milhões sairão do Ministério da Cidadania, resultante da fusão dos antigos Ministério do Desenvolvimento Social, Ministério do Esporte e o Ministério da Cultura, e R$ 348 milhões do Ministério da Educação (MEC).
A justificativa oficial diz que o corte é uma resposta à piora dos parâmetros econômicos e à redução nas projeções da arrecadação, sendo complementares ao bloqueio de R$ 30 bilhões feito em março deste ano.
Também serão bloqueadas verbas para Meio Ambiente (R$ 10 milhões), Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (R$ 59 milhões), Economia (R$ 282 milhões), Saúde (R$ 6 milhões), Turismo (R$ 100 milhões) e Relações Exteriores (R$ 32 milhões).
Em maio deste ano, os cortes na educação criaram uma onda de protestos que levou a equipe econômica a retroceder. Apenas neste ano, foram bloqueados R$ 6,2 bilhões da pasta, 25% do orçamento total, fazendo com que o MEC seja o ministério mais atingido.
*Com informações da Folha de S. Paulo
Edição: Pedro Ribeiro Nogueira