Dia de luta

Com greve geral na mira, centrais finalizam preparação do 1º de Maio

Entidades definiram 14 de junho como data de paralisação nacional contra reformas do governo Bolsonaro

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Centrais fizeram greve nacional de impacto em abril de 2017; agora, querem repetir a dose contra Bolsonaro
Centrais fizeram greve nacional de impacto em abril de 2017; agora, querem repetir a dose contra Bolsonaro - Ricardo Stuckert

Com algumas mudanças na grade de atrações artísticas, as centrais sindicais finalizam os preparativos para o ato unitário do 1º de Maio, nesta quarta-feira, a partir das 10h. Nesta terça-feira (30) à tarde, dirigentes das entidades vistoriam o palco instalado no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, onde haverá também um ato político.

As centrais já definiram o dia 14 de junho para realização de uma greve geral contra as reformas do governo de Jair Bolsonaro (PSL) e em defesa dos direitos sociais. A data deverá ser oficializada durante o evento

A data foi definida na última sexta-feira (26), em reunião na sede da Força Sindical. Na próxima segunda-feira (6), as centrais voltarão a se encontrar para avaliar o ato e discutir os próximos passos. As entidades também programam conversas com movimentos sociais e, particularmente, com sindicalistas do setor de transportes, considerado estratégico para a paralisação. Em relação ao projeto de "reforma" da Previdência, continua a coleta para abaixo-assinado que será entregue ao Congresso.

Antes da greve, em 15 de maio, as centrais participarão de um dia de luta contra a "reforma". Nessa data também ocorre paralisação dos trabalhadores no setor de educação

Os artistas confirmados para o Anhangabaú são a cantora de funk carioca Ludmilla, a dupla sul-mato-grossense Maria Cecília e Rodolfo, outra dupla do interior paulista, Edson e Hudson, a sambista e deputada Leci Brandão, o sambista mineiro Toninho Geraes, o grupo Mistura Popular, a jovem cantora sertaneja Yasmim Santos, de 20 anos, e os goianos Guilherme e Santiago.

Edição: RBA