Mais de cem pessoas, entre manifestantes e jornalistas, foram detidas neste sábado (2) pela Polícia de Paris durante um protesto do movimento dos "coletes amarelos", o 23º desde novembro de 2018, como rechaço às políticas e reformas econômicas do governo de Emmanuel Macron.
Após as prisões, a Prefeitura de Paris informou que as pessoas foram detidas "por portar objetos proibidos". Os protestos na capital francesa foram dispersados pela polícia com bombas de gás lacrimogêneo.
::: Qual a origem, quem são e qual o futuro dos “coletes amarelos” franceses?:::
Os manifestantes se concentraram, nesta manhã, em frente ao Ministério da Economia para iniciar uma marcha até os arredores da catedral de Notre-Dame, atingida por um incêndio na última segunda-feira, 15 de abril.
"Sobre Notre-Dame, é bom que os milionários tenham conseguido arrecadar 1 bilhão de euros, mas para as 140 mil pessoas sem casa, o mundo está se lixando!", escreveram os organizadores do protesto em Paris no evento organizado no Facebook.
No entanto, as autoridades proibiram a realização de manifestações nas imediações da catedral de Notre-Dame e na avenida Champs-Élysées, uma das principais da cidade. Um operativo de cerca de 60 mil policiais foi convocado em todo o país para "conter" as manifestações dos "coletes amarelos".
Edição: teleSUR | Tradução: Luiza Mançano