Empobrecimento

Bolsonaro oficializa proposta para acabar com valorização real do salário mínimo

Divulgado nesta segunda-feira (15) pela equipe econômica do governo, o valor tem correção somente pela inflação

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

Ouça o áudio:

Bolsonaro (esq.) e o ex-banqueiro Paulo Guedes (dir.), ministro da Economia
Bolsonaro (esq.) e o ex-banqueiro Paulo Guedes (dir.), ministro da Economia - AFP

O governo federal propôs, para o ano que vem, salário mínimo de R$ 1040, sem aumento acima da inflação. A proposta foi divulgada nesta segunda-feira (15) pela equipe econômica, junto com o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Se aprovado, o reajuste começa a valer em janeiro de 2020. 

Hoje o salário mínimo é de R$ 998. Para os anos seguintes, a proposta do governo é de R$ 1082 para 2021 e R$ 1123 em 2022. Os valores têm correção apenas pela inflação, ou seja, sem a política de aumentos reais, criada pelo ex-presidente Lula (PT) em 2007, para atender a uma reivindicação histórica de várias categorias e, ao mesmo tempo, aquecer a economia brasileira.

Em 2011, já no governo Dilma (PT), a política foi transformada em lei pela primeira vez, com validade até 2015. Naquele ano, a política de valorização foi renovada por mais quatro anos, até 2019. 

:: Veja os impactos que o fim da valorização real do salário mínimo pode ter na vida dos brasileiros ::

Edição: Aline Carrijo