Nesta segunda-feira (4), os servidores públicos municipais de São Paulo entraram em greve contra o plano de previdência SampaPrev, instituído pela lei 17.020/2018, aprovada pela Câmara dos Vereadores nos últimos dias de 2018.
O novo regime aumenta a contribuição de 11% para 14% da folha de pagamento e faz parte da reorganização previdenciária de São Paulo, rejeitada desde o início por servidores e oposição. Atualmente, a Prefeitura de São Paulo conta com 121 mil servidores municipais ativos e 120 mil aposentados e pensionistas.
“Enquanto apertam os servidores e demais trabalhadores, arrochando salários e tirando seus poucos direitos, o dinheiro público é usado para financiar projetos e programas de bilionários e aumentar a fortuna de banqueiros e grandes empresários, sonegadores de impostos que ainda se beneficiam de programas de anistia e incentivos fiscais”, critica a nota dos sindicatos anunciando a greve geral.
Para marcar o dia da greve geral, os servidores realizaram na tarde desta segunda-feira um ato no centro da cidade, em frente à Prefeitura de São Paulo.
Atualmente, 11% do orçamento municipal é direcionado ao pagamento de aposentados e pensionistas. A categoria abarca professores, assistentes sociais, trabalhadores/as da saúde, arquitetos, urbanistas e uma ampla gama de trabalhadores e trabalhadoras da cidade.
Edição: Mauro Ramos