Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizam, desde às 10h30 desta quarta-feira (26), uma vigília em frente ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), em Porto Alegre. A mobilização ocorre em função do novo julgamento do caso Elton Brum da Silva, que acontecerá a partir das 14 horas de hoje na 1ª Câmara Criminal.
Os desembargadores decidirão se mantém a sentença do júri popular que condenou, em 21 de setembro de 2017, o policial militar Alexandre Curto dos Santos por crime qualificado. Ele assassinou, em 21 de agosto de 2009, com um tiro de espingarda calibre 12 pelas costas, o sem terra Elton Brum da Silva, durante reintegração de posse efetivada pela Brigada Militar na Fazenda Southall, em São Gabriel, na Fronteira Oeste gaúcha.
Conforme a acampada Aida Teixeira, a expectativa do MST é que o tribunal mantenha a decisão do júri popular. Na ocasião, Santos foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado, perda de cargo e prisão imediata. “Queremos que justiça seja feita e que ele cumpra a sua pena”, comenta.
O PM foi solto no final de março deste ano por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que entendeu que o policial tem direito a recorrer em liberdade até confirmação da condenação em segundo grau.
Edição: Daniel Giovanaz