Os seis militantes de movimentos populares que estão em greve de fome por Justiça no Supremo Tribunal Federal (STF) passaram por uma avaliação médica. O protesto completa uma semana, nesta segunda-feira, dia 6.
Vilmar Pacífico, Zonália Santos, Luiz Gonzaga (Gegê), Rafaela Alves, Jaime Amorim e Frei Sérgio Görgen estão sem consumir nenhum tipo de alimento desde o dia 31 de julho.
De acordo com a equipe que acompanha os manifestantes, após sete dias sem se alimentar, nota-se que o cansaço, a fadiga, as dores musculares e a perda de peso têm se agravado.
O médico Ronald Wolff, que acompanha a greve, comentou sobre o estado de saúde dos manifestantes.
“Hoje é aquele dia que a gente colocou como um divisor, onde poderão aparecer dores abdominais mais severas, que podem causar medos”, disse o médico.
Segundo Wolff, a perda de peso continua acentuada e a pressão arterial que já vinha reduzindo, caiu ainda mais. “Temos pedido para que eles aumentem o repouso para diminuir o desgaste energético”, concluiu.
Reforço
o Frei Wilson Zanatta, especialista em fitoterapia, passou a integrar a equipe médica que acompanha aos grevistas. De acordo com médico Wolff, o frei é um reforço importante para a equipe de apoio.“Ele conhece muito bem as ervas medicinais, remédios e receitas caseiras da sabedoria camponesa”.
Todas as manhãs, os grevistas têm realizado atividades leves e alongamentos. No boletim divulgado na sexta-feira (3), o médico Wolff, que tem experiência no acompanhamento de três greves de fome, informou que identificou ansiedade, insônia, desidratação, fadiga e perda de peso no grupo.
Edição: Juca Guimarães