Quatro dias de muito debate, cultura e troca de saberes. Assim pode ser definido o Festival Internacional da Utopia. Nesta segunda edição, em um contexto de avanço da retirada de direitos, o evento ganha também ainda mais contornos de resistência.
Na última quinta-feira, durante a abertura, a Secretária de Cultura de Maricá, Andrea Cunha, reafirmou que o festival quer de fato inspirar a caminhada pela utopia. Joaquim Pineiro, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), reforçou a necessidade de aliança para alcançar a utopia de uma nova terra, com mais justiça.
E a diversidade do festival inclui a valorização da agricultura familiar e camponesa, com um espaço dedicado a comercialização dos produtos da reforma agrária. A reportagem do Brasil de Fato percorreu esses e outros espaços.
A programação continua durante o final de semana. No sábado, vários debates sobre cultura, resistência e acesso à educação movimentam o acampamento da juventude. No domingo, Conceição Evaristo fala na tenda dos pensadores Darcy Ribeiro sobre as utopias do nosso tempo. Na programação de shows, o sábado tem Marcelo Jeneci, Negra Li e, o domingo, Claudinho Guimarães, Emicida e Bnegão encerram o festival.
Edição: Katarine Flor