A Anistia Internacional lançou um comunicado em que diz que, a não resolução do caso Marielle Franco demonstra a ineficácia, incompetência e falta de vontade das instituições do sistema de Justiça.
O assassinato de Marielle e de seu motorista Anderson Gomes completa quatro meses no próximo sábado (14) e, até agora, nem os executores e nem os mandantes foram descobertos.
De acordo com a coordenadora de pesquisas, Renata Neder, a Anistia também recomendou que uma comissão externa independente seja criada para acompanhar as investigações.
O trabalho da polícia está sendo feito sob sigilo mas, o silêncio imposto para preservar as investigações também angustia a família de Marielle.
De acordo com a mãe dela, Marinete da Silva, há mais de um mês a polícia não os procura para falar sobre o caso.
O pai de Marielle, Antônio da Silva, lembra ainda que este mês, no dia 27, a vereadora completaria 39 anos. E diz que, a família prepara uma homenagem para lembrar de tudo o que Marielle representava em vida, apesar da angústia da falta de respostas sobre a sua morte.
Marielle Fanco foi assassinada a tiros, na noite do dia 14 de março, quando saía de um evento no centro do Rio de Janeiro. O motorista dela, Anderson Gomes, também foi vitimado pelos disparos.
Eleita para o seu primeiro mandato com a quinta maior votação da cidade do Rio, ela era uma reconhecida ativista pelos direitos humanos.
A principal hipótese das autoridades de segurança pública é que o crime tenha sido uma execução encomendada por um grupo de milícia.
Edição: Radioagência Nacional