Depois de 48 partidas disputadas, a Copa do Mundo chega à sua fase decisiva. Metade das 32 delegações que foram à Rússia já embarcaram de volta para casa.
A partir de agora, os confrontos são chamados de "mata-matas". Quem perder está automaticamente eliminado. Em caso de empate, os jogos terão 30 minutos de prorrogação e disputas de pênaltis.
As oitavas-de-final vão colocar frente a frente seis potências do futebol europeu e latino-americano. Além do clássico França e Argentina, neste sábado (30) à tarde tem jogo entre Uruguai e Portugal. Na terça-feira, às 17h, tem Colômbia e Inglaterra.
Domingo é dia de confrontos europeus. A anfitriã Rússia enfrenta a Espanha às 11h da manhã, e Croácia e Dinamarca jogam às 17h.
O Brasil joga apenas na segunda-feira (2), contra o México, às 11h. No jogo das 17h, o Japão, único representante asiático, encara a Bélgica, que tenta manter os 100% de aproveitamento. Terça-feira (3), às 11h, ainda tem Suécia e Suíça, duas surpresas da fase de grupos.
Seleção brasileira
A delegação brasileira já está em Samara, local do jogo das oitavas-de-final, que fica a mil quilômetros da capital Moscou. O lateral-esquerdo Marcelo, que deixou o campo com dores nas costas no último jogo, está em fase de recuperação e deve ser novamente titular contra o México.
A comissão técnica do Brasil tem insistido para que os jogadores tomem cuidado no chamado "empurra-empurra", antes das cobranças de falta e escanteio. Graças ao árbitro de vídeo, novidade desta Copa, o número de pênaltis na fase de grupos bateu recorde: foram 23, ou um a cada dois jogos, em média.
Outra preocupação do técnico Tite são os cartões amarelos. Casemiro, Philippe Coutinho e Neymar estão pendurados, e correm o risco de não jogar as quartas-de-final em caso de punição contra o México.
O adversário do Brasil é forte e vem disposto a surpreender os favoritos. Logo na estreia, venceu a atual campeã Alemanha por 1 a 0.
Todo cuidado é pouco com Javier Hernandez, o Chicharito. O atacante do West Ham, da Inglaterra, tem se mostrado mais maduro do que na última Copa, chamando a responsabilidade nos momentos decisivos.
Edição: Júlia Rohden