Uma das duas ações populares sobre o desabamento da ciclovia Tim Maia corre o risco de ser extinta. A Justiça do Rio intimou a vereadora Maria Thereza Berguer a dar andamento à ação.
Caso contrário, o processo pode ser extinto por abandono de causa. Em abril de 2016, um trecho da ciclovia desabou matando duas pessoas. São reús no processo o ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB), os engenheiros responsáveis pelo projeto da ciclovia, a companhia Concremat Engenharia e o Consórcio Contemat-Concrejato.
Até hoje, o trecho compreendido entre a Avenida Niemeyer e a Praia de São Conrado está interditado pela Justiça do Rio por causa de outra ação movida pelo Ministério Público.
Em março, o Tribunal de Justiça determinou a interdição dessa parte que caiu da via por tempo indeterminado após laudo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.
Ao todo, existem na Justiça 4 ações sobre o caso. Duas ações populares, uma ação cível pública e outra ação penal. A ciclovia Tim Maia foi inaugurada em janeiro de 2016 e teve um custo de R$ 44 milhões. A via liga os bairros de São Conrado e Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Edição: Radioagência Nacional