Justiça

Ação popular contra Eduardo Paes sobre ciclovia que desabou no Rio pode ser extinta

Em abril de 2016, um trecho da ciclovia desabou matando duas pessoas; ex-prefeito é um dos réus do processo

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Interdição após desabamento de parte da rodovia Tim Maia, à época recém-inaugurada, durante uma ressaca no mar
Interdição após desabamento de parte da rodovia Tim Maia, à época recém-inaugurada, durante uma ressaca no mar - Fernando Frezão/Agência Brasil

Uma das duas ações populares sobre o desabamento da ciclovia Tim Maia corre o risco de ser extinta. A Justiça do Rio intimou a vereadora Maria Thereza Berguer a dar andamento à ação.

Caso contrário, o processo pode ser extinto por abandono de causa. Em abril de 2016, um trecho da ciclovia desabou matando duas pessoas. São reús no processo o ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB), os engenheiros responsáveis pelo projeto da ciclovia, a companhia Concremat Engenharia e o Consórcio Contemat-Concrejato.

Até hoje, o trecho compreendido entre a Avenida Niemeyer e a Praia de São Conrado está interditado pela Justiça do Rio por causa de outra ação movida pelo Ministério Público.

Em março, o Tribunal de Justiça determinou a interdição dessa parte que caiu da via por tempo indeterminado após laudo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

Ao todo, existem na Justiça 4 ações sobre o caso. Duas ações populares, uma ação cível pública e outra ação penal. A ciclovia Tim Maia foi inaugurada em janeiro de 2016 e teve um custo de R$ 44 milhões. A via liga os bairros de São Conrado e Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Edição: Radioagência Nacional