A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), solicitou, por meio do advogado Cristiano Zanin Martins, no dia 26 de julho (quarta), que o interrogatório do ex-presidente ao juiz Sérgio Moro seja presencial, na cidade de Curitiba.
O ex-presidente será ouvido no dia 13 de setembro, na ação penal atrelada à Lava Jato, sobre um apartamento e um terreno localizados em São Paulo e São Bernardo do Campo.
Moro havia solicitado depoimento por videoconferência. O argumento do juiz de primeira instância era de que isso evitaria gastos com medidas de segurança.
No primeiro encontro entre o líder petista e o magistrado, no dia 10 de maio deste ano, movimentos sociais organizaram a vinda de caravanas de apoio de vários estados à capital paranaense, o que exigiu forte esquema de segurança.
Ao final do dia, passado o depoimento, Lula discursou em ato para cerca de 50 mil pessoas.
Compra não concretizada
Lula foi denunciado no caso em 14 de dezembro de 2016. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a empreiteira Odebrecht teria tentado pagar propina ao petista por meio da compra de um terreno, destinado ao “Memorial da Democracia”, ligado ao Instituto Lula, em troca de supostos contratos com a Petrobras. A compra não se concretizou.
Edição: Pedro Carrano