No estado do Pará, manifestações contra as reformas do governo golpista de Michel Temer ocorreram nas cidades de Belém, Marabá, Santarém, Tailândia e Altamira. Em Santarém, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do município esteve presente nos atos que, segundo Manuel Edivaldo Santos Matos, presidente do sindicato, têm caráter educativo, pois mostra à população o que está ocorrendo no país.
Em depoimento para o Brasil de Fato, Manuel cometa os principais motivos de adesão à greve. “A gente inicia falando sobre o congelamento. São 20 anos de investimentos para uns setores importantes na área social, por exemplo, saúde, educação. Esse é o primeiro ponto. Junto com esse pacote vem agora a medida provisória 759, de 2016, que já tramitou na Câmara Federal, no Senado e ainda está nessa turbulência, porque existem muitos pontos que vêm diretamente atingir a agricultura familiar”.
Em Belém, na capital do estado, rodoviários, centrais sindicais e movimentos populares aderiram à greve e fizeram atos em pontos da entrada e saída da cidade. Na Praça da República, localizada no centro, também ocorreram manifestações, onde dirigentes sindicais, mulheres e coletivos da juventude foram em direção ao mercado São Brás para encerramento do ato.
“Nosso país esta com a moral muito baixa, nós precisamos retomar a moralidade e para isso, só derrubando esse governo, derrubando o Congresso e o próprio Judiciário. Porque todos esses três poderes estão contra a população mais baixa, ou seja, a classe social mais baixa, que é a classe trabalhadora”, conclui o presidente do Sindicato em Santarém.
Edição: Vanessa Martina Silva | Mauro Ramos