A resistência cultural marcou 2016. As manifestações artísticas foram protagonistas, em diversos momentos, das ações políticas em oposição ao golpe que tirou Dilma Rousseff do poder.
A tentativa de acabar com o Ministério da Cultura (MinC), pelo ainda governo interino de Michel Temer, despertou grande oposição de artistas, produtores culturais e intelectuais em todo o Brasil. Desde o anúncio da decisão, a resistência se traduziu em manifestações políticas e ocupações de prédios públicos, em todos os estados. O governo, então se viu forçado a recuar e anunciou a recriação do MinC.
No cinema nacional, o grande acontecimento foi o filme "Aquarius", elogiado pela crítica, mas esquecido pelos órgãos governamentais na indicação ao Oscar por fazer duras críticas ao atual governo e denunciar o golpe.
Já na música a resistência se deu através das bandeiras de representatividade. A ocupação dos espaços dentro da sociedade pela comunidade negra e LGBT foram temas que mobilizaram artistas como Elza Soares, Liniker, Karol Conká e Beyoncé.
Além disso, em 2016 foi celebrado o centenário da maior expressão de resistência na cultura popular brasileira: o samba!
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