Estudantes secundaristas convocaram os pais, docentes e diretores de escolas para uma greve indefinida até que o presidente Horácio Cartes se reúna com eles. A reportagem foi publicada na TeleSur.
Os estudantes do Paraguai declararam greve indefinida até que o presidente, Horácio Cartes, e o Ministério de Educação e Cultura desse país atendam suas exigências.
Assim anunciou a Organização Nacional Estudantil (ONE), a Federação Nacional dos Estudantes Secundários (FENAES) e a Unidade Nacional de Centros de Estudantes do Paraguai (UNEPY), que, por meio de suas contas em redes sociais, deram a conhecer seus pedidos.
Por meio de um comunicado, precisam que entre suas exigências está o aumento do investimento na educação, a melhora de formação docente, a reforma estrutural do sistema educativo e do ministério que o regula, assim como a entrega do almoço escolar.
O dado: o Governo do Paraguai utiliza apenas 3,5% de seu Produto Interno Bruto (PIB) para o orçamento de Educação e Cultura, embora a Unesco aconselha que seja investido 7%.
Ademais, pedem a declaração de emergência nacional nas instituições cujas infraestrutura se encontram em estado crítico.
A convocatória de greve indefinida inclui professores, pais e diretores escolares, em apoio para a "causa nacional".
Contexto
Os protestos de estudantes no Paraguai iniciaram no último dia 3 de maio, para então sob a petição de renúncia da ministra da Educação, Marta Lafuente, quem apresentou o fim de seu cargo na semana passada. Não obstante, os estudantes continuam as mobilizações e apresentam suas exigências ao mandatário paraguaio.
Em setembro milhares de estudantes realizaram uma grande marcha em Assunção, capital do país.
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