Eleições

PF indicia ex-diretores da PRF por tentativa de barrar eleitores de Lula em 2022

O documento foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro de 2024, mas só agora foi tornado público

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Os cinco servidores foram enquadrados nos crimes de prevaricação, desobediência, restrição ao exercício do voto e participação por omissão na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito - Foto: Polícia Rodoviária Federal

A Polícia Federal indiciou mais quatro ex-diretores e coordenadores da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O grupo é acusado de tentar, em 2022, dificultar a votação de eleitores, especialmente no Nordeste, onde o então candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderava as pesquisas eleitorais.

O documento foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro de 2024, mas só agora foi tornado público. O STF, por sua vez, enviou o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR), que deverá decidir se as conclusões da investigação serão transformadas em denúncia.

Entre os indiciados estão o ex-diretor de Inteligência e ex-superintendente da PRF no Rio Grande do Sul, Luis Carlos Reischak Junior; o ex-diretor de Inteligência Substituto, Rodrigo Cardozo Hoppe; o ex-diretor de Operações, Djairlon Henrique Moura; e o ex-coordenador de Análise de Inteligência da PRF, Adiel Pereira Alcântara.

No mesmo inquérito, também foi citado Bruno Nonato dos Santos Pereira, ex-coordenador de Inteligência e Contrainteligência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Os cinco servidores foram enquadrados nos crimes de prevaricação, desobediência, restrição ao exercício do voto e participação por omissão na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

 

Edição: Nathallia Fonseca