O “Trem do Samba”, um dos eventos mais tradicionais do Rio de Janeiro, ocorre neste sábado (7). A celebração, em homenagem ao Dia Nacional do Samba comemorado na última segunda-feira (2), começa a partir das 15h em um palco montado na Central do Brasil, com shows de Marquinhos de Oswaldo Cruz e das velhas guardas da Vila Isabel, Salgueiro, Mangueira e Império Serrano.
De acordo com a SuperVia, 14 composições estarão disponíveis para receber o público para a ida e a volta da estação de Oswaldo Cruz. Segundo a concessionária, a partir das 18h04, mesmo horário em que Paulo da Portela seguia para Oswaldo Cruz, rodas de samba ocorrerão no interior dos trens que levarão o público direto da Central do Brasil para a referida estação.
A primeira composição, especial apenas para convidados, levará Marquinhos de Oswaldo Cruz e as velhas guardas. Outros quatro trens vão partir às 18h24, 18h44, 19h04 e 19h24 com grupos de samba distribuídos pelos carros. As composições sairão da plataforma 2 da Central do Brasil.
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Um dos grupos de samba que fará parte da festa é o “Segunda de Vagabundo”. Diretamente de Natal, no Rio Grande do Norte, o grupo estará na Central do Brasil a partir das 16h.
Os sambistas do “Segunda de Vagabundo” tem contribuído com o crescimento sociocultural da cidade de Natal a partir do samba. Os shows do grupo têm atraído a atenção de turistas nacionais e internacionais que visitam a capital potiguar.
Como entrar nos trens
O público interessado em ter acesso aos trens do evento deverá fazer a troca de 1kg de alimento não perecível por uma passagem. O alimento deve ser entregue na bilheteria, localizada na Central do Brasil, das 13h às 19h, no sábado (7).
A concessionária informa que por uma questão de logística, os trens da grade regular partindo da estação Central do Brasil não realizarão parada em Oswaldo Cruz. Os passageiros interessados nessa estação deverão desembarcar em Bento Ribeiro e embarcar na próxima composição no sentido oposto para retornar à Oswaldo Cruz.
O “Trem do Samba” está em sua 29ª edição e é inspirado na viagem de trem que Paulo da Portela e outros sambistas faziam no início do século 20 para fugir da repressão da polícia ao gênero musical. Para saber mais sobre a programação do evento clique aqui.
Edição: Jaqueline Deister