Foi feita a primeira condenação pela Justiça do Rio de Janeiro referente ao assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Edilson Barbosa dos Santos, mais conhecido como ‘Orelha’, foi condenado a cinco anos de prisão por ajudar os assassinos a se livrarem do carro utilizado no crime, um GM Cobalt.
Conforme apuraram as investigações, os assassinos, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, chegaram a Santos por meio do ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel, que conhecia Orelha, dono de um ferro-velho no Morro da Pedreira, na Pavuna, na Zona Norte do Rio.
A participação de Orelha foi confirmada após delação de Élcio ao Ministério Público e à Polícia Federal. O carro foi levado até o dono do ferro-velho em 16 de março, dois dias após a execução de Marielle e Anderson.
Hoje, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz são réus no processo e estão presos em presídios federais fora do Rio. Maxwell Simões Correa está preso desde julho de 2023 também por monitorar a rotina da vereadora para os assassinos. Os três passarão por júri popular. Em março deste ano, os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão também foram presos apontados como mandantes do atentado.
Edição: Nathallia Fonseca