Queríamos anunciar que esta edição de julho será nossa última
Caro/a leitor/a,
Passaram-se mais de quatro anos desde que humildemente iniciamos o boletim Notícias da China, um projeto que nos trouxe muitos aprendizados e mudanças ao longo do caminho. Queríamos anunciar que esta edição de julho será nossa última.
Em breve enviaremos informações sobre um novo projeto onde alguns de nós estamos trabalhando, assim como sugestões de outras plataformas que cobrem a China numa perspectiva global para você acompanhar.
Agradecemos a cada um de nossos leitores e leitoras que nos acompanharam nesta jornada. Aproveite a nossa última edição. Deixamos vocês com A Internacional interpretada pelo Zi De Guqin Studio (自得琴社).
-Coletivo editorial Dongsheng
Este são os principais assuntos desta última edição:
- A integração da Área da Grande Baía aumenta com a nova conexão Shenzhen-Zhongshan;
- China articulou um pacto histórico pela unidade nacional palestina;
- China aumentou autossuficiência tecnológica à medida que EUA constroem um "muro em torno da Ciência";
- A Terceira Sessão Plenária do 20º Comitê Central do PCCh.
China negocia pacto histórico pela unidade nacional palestina
A convite da China, 14 orgnizações palestinas reuniram-se em Pequim de 21 a 23 de Julho e assinaram um acordo de unidade nacional. A "Declaração de Pequim" descreve uma unidade abrangente de todas as forças palestinas no âmbito da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), incluindo o Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, e o Fatah na Cisjordânia.
O acordo estipulou quatro cláusulas, incluindo o compromisso de estabelecer um Estado palestino independente com Jerusalém como capital; o direito do povo palestino à “autodeterminação e à luta para conseguir isso por todos os meios disponíveis”; a formação de um governo provisório de consenso nacional que unifique instituições em toda a Cisjordânia, Jerusalém e Faixa de Gaza; e o aprofundamento da parceria política para desenvolver as instituições da OLP.
A declaração manifestou agradecimento pelos “esforços sinceros envidados pela República Popular da China, baseados no seu apoio aos direitos do povo palestino e na sua vontade de acabar com a divisão e unificar a posição palestina”. Os esforços de Moscou também foram reconhecidos. Em fevereiro, a Rússia organizou uma reunião com cerca de dez organizações palestinas.
A China tem desempenhado um papel crescente como mediador internacional facilitando a histórica reaproximação Irã-Arábia Saudita em março deste ano. Enquanto isso, os EUA acabam de receber o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o que gerou um grande protesto em Washington.
Primeira visita do ministro das Relações Exteriores da Ucrânia à China, e 75º aniversário da OTAN
Logo após a reunião dos líderes palestinos, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, iniciou sua visita de quatro dias à China, que começou com uma reunião com seu homólogo chinês, Wang Yi. Na agenda da viagem de Kuleba está “o possível papel da China na obtenção de uma paz sustentável e justa” e a “expansão do comércio e da cooperação econômica”.
Apenas duas semanas antes, na Cúpula do 75º aniversário da OTAN em Washington, os líderes da entidade se comprometeram a fornecer "apoio de longo prazo à Ucrânia" e acusaram Pequim de ser um "facilitador decisivo da guerra da Rússia", exigindo que suspendesse os envios de "componentes de armas" para os militares russos. A China rejeitou a "mentalidade de Guerra Fria e a retórica beligerante" da OTAN, e o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian defendeu o papel da China na promoção de conversações de paz e de soluções políticas. Lin também citou o fato de que 60% dos componentes das armas importadas pela Rússia e 95% dos principais componentes das armas russas destruídas pela Ucrânia são fornecidos pelo Ocidente.
China aumenta autossuficiência tecnológica à medida que EUA constroem um muro em torno da Ciência
Em uma entrevista publicada dias depois de ter sido ferido numa tentativa de assassinato, o candidato presidencial republicano Donald Trump disse que Taiwan deveria pagar aos EUA por ser a sua "companhia de seguros" e acusou a ilha de ter tomado "quase 100%" da indústria de semicondutores dos EUA. A ilha produz mais de 90% dos chips avançados do mundo, em grande parte através da Taiwan Semiconductor Manufacturing Co Ltd (TSMC), cujas ações caíram 2,4% no dia seguinte.
As ações de Washington para restringir os avanços tecnológicos, científicos e econômicos de Pequim, tanto sob as administrações Trump como Biden, produziram resultados opostos aos desejados. Na indústria de chips, depois que o governo dos EUA restringiu as remessas de equipamentos para fabricação de chips, os fabricantes dos EUA se tornaram mais dependentes do mercado chinês. Para dar um exemplo, a China foi responsável por 43% das vendas para a Applied Materials (de fevereiro a abril), um aumento de 22 pontos em relação ao ano anterior, e 42% para a Lam Research (de janeiro a março), um aumento de 20 pontos.
Um recente estudo, "Building a Wall Around Science" (Construindo um muro em torno da Ciência), de pesquisadores de diversas universidades dos EUA, descobriu que a diminuição da cooperação científica com a China afetou negativamente a comunidade STEM dos EUA. De 2016 a 2019, os estudantes chineses de pós-graduação tiveram 16% menos probabilidade de participar de um programa de doutorado nos EUA e uma probabilidade 4% menor de permanecer nos EUA após a formatura. Além disso, houve um declínio acentuado na China de citações de pesquisas dos EUA, sendo que o contrário não aconteceu na comunidade científica dos EUA. O "sentimento antichinês intensificado nos EUA" impactou a produtividade dos pesquisadores chineses que estão nos EUA. Em contraste, a produtividade dos pesquisadores que estão na China não foi impactada pela queda no uso da ciência nos EUA.
A China tem se concentrado em aumentar sua autossuficiência tecnológica. Um exemplo dessa realidade, aconteceu neste mês, quando uma atualização de software da gigante norte-americana de segurança cibernética CrowdStrike causou interrupções em sistemas com Windows em todo o mundo. Com exceção de alguns hotéis e empresas internacionais, as principais infraestruturas da China, incluindo bancos, companhias aéreas, serviços governamentais e serviços de pagamentos, não foram em grande parte afetadas.
A crescente dependência do Japão das importações chinesas
Apesar das recentes tensões geopolíticas entre o Japão e a China, a dependência do Japão de bens importados da China quase duplicou em três anos (2019-2022), representando quase 40% do total das importações. A China é o maior parceiro comercial do Japão e o seu comércio bilateral relativamente equilibrado atingiu 318 bilhões de dólares (quase R$ 1,8 trilhão), no ano passado.
A Terceira Sessão Plenária do 20º Comitê Central do PCCh
O Comitê Central do PCCh realizou a sua tão esperada Terceira Sessão Plenária, que geralmente ocorre um ano após a eleição da nova liderança do Congresso Nacional. A terceira plenária tem historicamente chamado a atenção porque é onde tem sido definidas orientações políticas importantes. Por exemplo, Deng Xiaoping determinou o caminho para a reforma e a abertura na terceira plenária de 1978.
Depois que Xi Jinping apresentou o relatório de trabalho do Politburo, a sessão adotou a resolução de 22 mil palavras do Comitê Central do PCCh sobre o Aprofundamento da Reforma Abrangente para o Avanço da Modernização Chinesa, que apresenta mais de 300 medidas importantes de reforma em sistemas, mecanismos e instituições.
Também foi destacado o objetivo de construir um mercado nacional unificado, incluindo o desenvolvimento de um mercado unificado de terras para construção urbano-rural, um mercado nacional integrado de tecnologia e dados, e um mercado nacional unificado de eletricidade.
A resolução centrou-se fortemente no avanço da modernização chinesa, que depende da inovação na tecnologia e na ciência e no aprofundamento da democracia popular, sem a qual as forças produtivas não terão o compromisso ideológico necessário para um crescimento bem sucedido. O comunicado reiterou a necessidade de modernização do crescimento material e ético-cultural. Aumentar a confiança cultural, gerir os riscos ideológicos e trabalhar para desenvolver uma cultura socialista avançada é necessário para promover a cultura revolucionária e as tradições chinesas.
Além do desenvolvimento material, serão implementadas medidas para prevenir e reduzir riscos especialmente no setor imobiliário, em relação às dívidas dos governos locais, nas pequenas e médias instituições financeiras e em outras áreas essenciais. Foi colocada uma forte ênfase na segurança nacional, mantendo o empenho em uma política externa independente para a paz e dedicada ao desenvolvimento de uma comunidade humana de futuro compartilhado.
Finalmente, destacou-se que a liderança do PCCh armará todos os membros do Partido com as novas teorias do Partido para melhorar a sua compreensão do marxismo e, assim, sua capacidade de avançar no impulso de modernização através do estudo, comunicação e implementação dos princípios orientadores do PCCh.
Na terceira sessão plenária, também foi tomada a decisão de remover Qin Gang, o ex-ministro das Relações Exteriores que não é visto publicamente há mais de um ano, do Comitê Central. O ex-ministro da Defesa, Li Yuchao, e o chefe do Estado-Maior da força, Sun Jinming, foram expulsos do Partido.
Desempenho econômico da China no primeiro semestre e planos econômicos da Terceira Sessão Plenária
PIB da China cresceu 5% no primeiro semestre de 2024, para 61,7 trilhões de yuans (R$ 48 trilhões), posicionando o crescimento econômico da China dentro da meta de crescimento deste ano de cerca de 5%, embora a taxa de crescimento no segundo trimestre (4,7%) tenha sido mais lenta do que a do primeiro (5,3%). Com base nos dados do primeiro trimestre, o FMI aumentou a sua previsão de crescimento do PIB da China para 5%, mas manteve a previsão mundial de crescimento de 3,2%. O Banco Mundial também elevou a sua previsão para o crescimento da China para 4,8%.
A principal contribuição para o crescimento foi a produção industrial (6%), na qual se destacaram equipamentos de desenvolvimento de alta qualidade e fabricação de alta tecnologia. Por exemplo, a produção de dispositivos de impressão 3D, automóveis elétricos e chips aumentaram 51,6%, 34,3% e 28,9%, respectivamente. Este crescimento ocorre após um aumento de 3,9% no investimento global em ativos fixos (US$ 3,4 trilhões, mais de R$ 19 tri), onde infraestrutura (5,4%) e manufatura (9,5%) compensaram a queda de 10,1% nos investimentos imobiliários.
Na terceira sessão plenária, o Comitê Central comprometeu-se a promover reformas financeiras que concedam aos governos locais mais “capacidade fiscal autônoma”. Governos locais dependem fortemente das receitas provenientes da venda de terras para o seu normal funcionamento e processo de investimentos. Isto é o resultado da reforma da divisão de impostos de 1994, que aliviou o déficit de receitas do governo central necessário para promover o desenvolvimento econômico, mas também levou a cargas fiscais crescentes para os governos locais.
No âmbito do atual abrandamento e das reformas no mercado imobiliário para evitar a especulação, os governos locais enfrentam uma diminuição das suas receitas e um endividamento crescente.
As medidas em preparação incluem o aumento dos pagamentos de transferências gerais do governo central para as autoridades locais, a transferência da cobrança de impostos sobre o consumo para os governos locais e a melhoria da divisão central-local das receitas fiscais compartilhadas – como os impostos sobre o valor agregado. No ano passado, as receitas fiscais dos governos locais representaram 54% do total nacional, enquanto arcaram com 86% da despesa total, incluindo aspectos-chave como o investimento em infraestruturas.
O investimento anual em ativos fixos em transportes superou 3 trilhões de yuans (R$ 2,3 trilhões) por sete anos consecutivos. No ano passado, cresceu para um recorde de 3,9 trilhões de yuans (R$ 3 trilhões), o que equivale a uma despesa média diária de 10,7 bilhões de yuans (R$ 8,3 bi).
Shenzhen-Zhongshan aumenta a integração da Grande Baía enquanto os habitantes de Hong Kong procuram tratamento médico no continente
Após sete anos de construção e com custo de 44,7 bilhões de yuans (R$ 34,7 bi), os 24 km da estrada Shenzhen-Zhongshan foram inaugurados este mês. Pela grande expectativa, a estrada enfrentou engarrafamentos de horas no dia da inauguração. O projeto inclui um túnel subaquático de concreto com a estrutura de aço mais longa e larga do mundo, com oito pistas, abrangendo mais de 5 km, e vários serviços inteligentes que podem, por exemplo, direcionar o tráfego e monitorar quaisquer acidentes em tempo real. Projetada para transportar 100 mil veículos diariamente, a estrada reduzirá o tempo de viagem entre as duas cidades de 2 horas para 30 minutos, e reduzirá a viagem entre Hong Kong e Zhongshan de 2 para 1 hora e meia, promovendo ainda mais a integração na área da Grande Baía e criando um "círculo vivo de uma hora".
Nos últimos anos, os governos locais criaram políticas para a integração médica transfronteiriça, à medida que os residentes de Hong Kong recorrem cada vez mais ao continente em busca de cuidados de saúde mais baratos e acessíveis. O Hospital da Universidade de Hong Kong-Shenzhen é um dos hospitais-piloto criados para prestar cuidados aos residentes de Hong Kong na cidade vizinha do continente. Em alguns casos, os medicamentos que custam 2 milhões de dólares de Hong Kong (R$ 1,4 milhão) por ano em Hong Kong sem subsídios governamentais, custam 95% menos em Shenzhen, enquanto os exames físicos custam cerca de metade do preço.
O sistema de saúde pública de Hong Kong tem tempos de espera notoriamente longos. Para uma primeira consulta oftalmológica, a espera é 42 a 85 semanas, ouvido, nariz, garganta (14 a 70 semanas), ginecologia (25 a 60 semanas) e cirurgia (17 a 59 semanas). Em fevereiro, o governo de Hong Kong anunciou que os seus vales anuais de cuidados de saúde para residentes com 65 anos ou mais, de HK$ 2.000 (R$ 1,4 milhão), por pessoa, seriam aceitos em mais sete instituições médicas no continente.
Proteína dietética diária: China ultrapassa os EUA em outro indicador de padrão de vida
China superou os EUA na quantidade de proteína diária disponível para a sua população, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) que abrange 187 países de 2010 a 2021. O povo chinês tem um fornecimento diário de 124,61 gramas de proteína per capita, em comparação com os EUA (124,33g), Japão (99,11g), Índia (70,52g) e Nigéria (59,08g).
A China já ultrapassou os EUA em outros indicadores-chave de padrão de vida, incluindo esperança de vida, cobertura de seguro de saúde, transporte ferroviário de alta velocidade e 5G.
Nova lei para proteger os direitos dos camponeses e a economia coletiva rural socialista
A Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular aprovou uma nova Lei das Organizações Econômicas Coletivas Rurais que entrará em vigor em 1° de maio de 2025. A lei protege os direitos dos camponeses à terra, a propriedade coletiva da terra e o sistema econômico básico, um legado das reformas socialistas no campo.
De acordo com Zhang Wenmao, ex-diretor do Centro de Pesquisa Rural de Pequim, a nova lei estabelece e protege o estatuto jurídico da economia coletiva rural, substancialmente enfraquecida nos últimos 40 anos. Por exemplo, a Lei afirma que as organizações coletivas rurais são organizadas por povoados, municípios e comunidades e devem estar baseadas na propriedade coletiva da terra, que não pode ser transferida ou dividida entre indivíduos. Além disso, são definidas as funções e responsabilidades destas organizações, que abrangem a contratação de terras, a gestão de empresas de investimento coletivo, a distribuição das rendas coletivas e a prestação de assistência técnica e apoio à educação, cultura, cuidados a idosos e outros serviços sociais.
Robotáxis conquistam a China mas também geram preocupação
Em 2019, a Baidu foi a primeira empresa a obter uma licença comercial para operar veículos autônomos em Wuhan. Em 2022, a gigante tecnológica chinesa lançou o serviço Apollo Go e hoje tem uma frota de mais de 500 táxis sem motorista – e deverá duplicar até ao final do ano – na cidade de 13,7 milhões de habitantes. Os taxistas locais estão tendo uma queda na renda, e têm pedido a autoridade de transporte de Wuhan para limitar o uso do Apollo Go, que cobra entre 4 a 16 yuans (de R$ 3 a 12) para uma viagem de 10 km e atende 20 pedidos por carro diários, em comparação com 18 a 30 yuans (de R$ 14 a 24), e 13,2 viagens diárias em aplicativos de transporte individual. Além disso, os robotáxis podem, teoricamente, operar 24 horas por dia, diminuindo os custos de mão de obra. Shenzhen, Xangai e outras cidades também permitiram que os robotáxis operassem em regiões específicas. Se espera que a indústria ultrapasse 2,9 trilhões de yuans (R$ 2,2 trilhões) até 2030. Depois que um veículo Apollo Go atropelou um pedestre este mês, o problema gerou amplos debates online sobre a segurança rodoviária e a defesa dos empregos.
Verão na China: volta de turistas estrangeiros e o filme da temporada
Depois de anunciar uma série de isenções de vistos, a China teve a um salto em visitantes estrangeiros, com 14,64 milhões de entradas no primeiro semestre, um aumento de 53% em relação ao ano anterior. No ano passado, a China começou a emitir isenções de visto unilaterais (França, Alemanha, Austrália), isenções mútuas de visto (Cingapura, Malásia, Tailândia) e isenção de visto de trânsito para pessoas de 54 países (Entre eles, EUA, Reino Unido, Canadá, Coreia do Sul, Japão). Em reservas de hotéis, Xangai, Pequim e Guangzhou ficaram no topo da lista, enquanto Rongjiang – o lugar onde é realizado o Cun Chao, a Superliga de Futebol dos Povoados– teve o maior aumento, 250% nas reservas de hotéis de janeiro a maio de 2024.
Tóquio-Xangai é a mais movimentada das rotas aéreas em recuperação, mas no geral, os voos Japão-China ainda ficaram aquém do mesmo período de 2019. Enquanto isso, os voos Europa-China tiveram um aumento de 16% em comparação com 2019. Voos EUA-China registraram uma recuperação mais lenta, com apenas 95 voos semanais em comparação com 359 em 2019.
"Sucessor", uma comédia sobre "pais tigres" ricos e controladores, tornou-se o primeiro filme do verão, arrecadando mais de 100 milhões de yuans em um único dia. Coestrelado pelos comediantes Shen Teng e Ma Li, o filme oferece uma crítica satírica à educação de estilo chinês que exerce enorme pressão educacional sobre as crianças para que avancem em uma sociedade competitiva. Apesar de seu sucesso e de uma pontuação alta de 7,5 no site de classificação de filmes da China, Douban, o filme também teve críticas online de pais que se sentem "repreendidos" enquanto assistem ao filme. Nos últimos anos, o governo chinês reduziu a carga educacional sobre os estudantes, bem como a redução do setor de aulas particulares, na tentativa de enfrentar a desigualdade educacional.
Edição: Geisa Marques