Crise Climática

ONU: maio de 2024 foi o 12º mês consecutivo com recorde mensal de calor

Secretário-geral da ONU pediu que os governos proíbam a publicidade de empresas de combustíveis fósseis

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, faz um discurso especial sobre ação climática no Museu Americano de História Natural, em Nova York, no Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho de 2024 - Charly TRIBALLEAU / AFP

Maio de 2024 foi o mais quente já registrado nesse período do ano, o "12º mês consecutivo" com recordes de calor, anunciou o secretário-geral da ONU, António Guterres, nesta quarta-feira (5). 

Guterres fez um discurso especial sobre ação climática no Museu Americano de História Natural, em Nova York, Estados Unidos com foco no Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta. O secretário-geral da ONU afirmou que o papel da humanidade no aquecimento destrutivo do planeta é comparável ao do meteoro que exterminou os dinossauros.

Além disso, a Organização Meteorológica Mundial indicou que há "80% de probabilidade de que a temperatura anual média supere o nível de 1,5 grau de aumento" em pelo menos um dos próximos cinco anos, acrescentou Guterres. 

Proibição da publicidade de combustíveis fósseis

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu, nesta quarta-feira (5), que os governos proíbam a publicidade de empresas de combustíveis fósseis, tal como ocorre com outros produtos nocivos como o tabaco.

"Muitos governos restringem ou proíbem a publicidade de produtos que fazem mal à saúde, como o tabaco", afirmou Guterres em Nova York.

"Alguns agora estão fazendo o mesmo com os combustíveis fósseis. Faço um apelo a todos os países para proibirem a publicidade de empresas de combustíveis fósseis. E aos meios de comunicação e empresas de tecnologia que deixem de receber as publicidades", afirmou.

*Com AFP

Edição: Leandro Melito