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Fábrica de açougue vegano com alimentos a base de jaca e aipim é inaugurada em Maricá (RJ)

Produção de massas, salgados, kafta e linguiça vai abastecer escolas, hospitais e o restaurante municipal

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
O projeto faz parte do programa Bem-Viver Alimentar, encomenda tecnológica do Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM) - Divulgação

Na última semana, a primeira fábrica de Açougue Vegano foi inaugurada na cidade de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A produção de alimentos veganos será feita a partir de jaca e aipim, produtos que serão adquiridos dos agricultores locais. A fábrica vai produzir massas, salgados (como a popular coxinha com carne de jaca), carne de jaca, kafta, linguiça calabresa vegana, entre outros.

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Os alimentos serão distribuídos em escolas, hospitais e no Restaurante Municipal Mauro Alemão. O projeto faz parte do programa Bem-Viver Alimentar, encomenda tecnológica do Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), realizado em parceria com a Vegan Food, especializada em alimentos sem origem animal. A fábrica de Maricá fica na Rua das Bromélias com Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), galpão 5, no Calaboca, no bairro de Inoã.

“O que a gente dá aqui é mais um passo na consolidação de políticas públicas. Se a gente olhar os três eixos do nosso Bem-Viver Alimentar, é isso que a gente está apontando para o futuro da nossa cidade: agroecologia, cooperação e sustentabilidade. Acho que essa questão da alimentação saudável, de a gente poder, cada vez mais, ingerir alimentos saudáveis, é um tema que a gente precisa cada vez mais implementar”, declarou João Maurício de Freitas, secretário de Governo de Maricá.

A Vegan Food, parceira do projeto, é a primeira rede de franquias vegana do Brasil com receitas exclusivas que conquistaram a preferência de veganos, vegetarianos e curiosos que buscam novas experiências e sabores únicos.

“Tenho certeza que é uma parceria importantíssima para a gente compor o nosso ecossistema alimentar, saudável, já no cultivo, sem veneno, sem agrotóxicos. A gente está trazendo essa cultura de valorização do pequeno agricultor, da agricultura familiar e com muita alegria que a gente está aqui hoje”, afirmou a coordenadora do Bem-Viver Alimentar, Renata Ferreira.

Edição: Mariana Pitasse