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Remédios para gatos com esporotricose são distribuídos gratuitamente no Hospital Veterinário do Recife

Tratamento é liberado após exames agendados ou feitos na emergência; doença pode contaminar humanos

Brasil de Fato | Recife (PE) |
Felinos são examinados e, se confirmada a doença, os tutores recebem gratuitamente os medicamentos para o tratamento - Andréa Rego Barros/Prefeitura do Recife

Os tutores cujos gatos estejam sofrendo com esporotricose agora podem receber gratuitamente os medicamentos no Hospital Veterinário do Recife. Basta que levem seus pet para realizar o exame e, confirmada a doença, passam a receber a cartela de comprimidos para um mês, enquanto durar o tratamento.

Há a opção de se dirigir diretamente à emergência do hospital veterinário municipal, que fica na Avenida Professor Estevão F. da Costa, nº 23, bairro do Cordeiro. O hospital funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. As consultas também podem ser agendadas pelos telefones (81) 99480-3666 ou (81) 99480-3705.

Os gatos são examinados e, se confirmada a doença, o tutor recebe a caixa com 30 comprimidos e já sai com o retorno agendado para o mês seguinte. O tratamento dura de 3 a 12 meses, com média de 6 meses. Os protetores de animais cadastrados no edital Meu Amigo Protetor receberão 5 caixas do remédio mensalmente. 

A esporotricose é uma micose subcutânea causada por um fungo, sendo comum em gatos com acesso à rua. A transmissão se dá quando o fungo tem contato com ferimentos, de modo que gatos podem ser facilmente contaminados através de arranhões ou mordidas de outros gatos.

Com a ação do fungo, a lesão não cicatriza e tende a evoluir, podendo tornar o quadro grave. Gatos contaminados também podem transmitir para humanos ou para outros animais.

Outra forma de contaminação de humanos é através de vegetais em processo de apodrecimento. O Rio de Janeiro já sofreu com um surto da doença em humanos em 1990, segundo o site do médico Drauzio Varela. Em 2007 foi descoberto o Sporothrix brasiliensis, espécie de mutação brasileira do fungo original, tornando-o mais agressivo e resistente.

Fonte: BdF Pernambuco

Edição: Vinícius Sobreira